Cepe realiza a 3ª Feira da Literatura Infantil na Academia Pernambucana de Letras

Além de lançamentos de livros, a Feira terá atividades como Contação de Histórias, apresentações teatrais, com o Teatro de Retalhos (foto).

Depois de um hiato de quase dois anos causado pela pandemia de Covid-19, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) retoma a realização de suas feiras presenciais e a primeira será nesta semana, no período de 2 a 5 de dezembro. É a 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin), que acontecerá nos jardins da Academia Pernambucana de Letras, bairro das Graças, oferecendo para a criançada uma programação totalmente gratuita com mais de trinta atrações, entre lançamentos de livros, oficinas artesanais, contações de histórias, cineminha, atividades recreativas, espetáculos teatrais e shows musicais. A Flitin funcionará das 9h às 20h, obedecendo a todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo Governo do Estado. Mais informações pelo perfil do Instagram: @cepeeditora.

A Flitin marca o início das feiras literárias presenciais da Cepe, dentro do Circuito Literário de Pernambuco, sempre caracterizando a ação de fomento do livro e da leitura que a empresa executa há sete anos. No ano passado, em decorrência da pandemia, as feiras presenciais foram suspensas, até que a melhoria das condições sanitárias permitisse o retorno dos eventos presenciais. A Flitin terá programação semelhante a de 2019, mas obedecendo a todas as medidas de precaução necessárias contra a transmissão da Covid-19″, enfatiza o diretor-presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão.

Entre as atrações da Flitin, destaque para os quatro lançamentos literários programados pela Cepe Editora: Xicaré contra o monstro do vaso, de Marcela e Artur Pandolfi; Contos com gigantes, de Carolina Becker; A biblioteca da Bia, de Viviane Ferreira Santiago – ambos vencedores do II Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil -, e Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, que apresenta para o público juvenil a história e o legado deixado pelo educador pernambucano, falecido aos 75 anos, em 1997.

Com a ideia de desmistificar o desfralde, um dos grandes tormentos de pais e mães, a nefrologista pediátrica pernambucana Marcela Pandolfi decidiu escrever Xicaré, que aborda de maneira lúdica o momento certo para abandonar as fraldas. O livro conta com ilustrações da designer Deirdre Holanda. “Artur, meu filho mais novo, foi um grande incentivador do Xicaré. Ele estava terminando o seu desfralde noturno (aos 6 anos) quando começamos o projeto do livro. Ele ficou encantado com os personagens e se divertiu muito com os vídeos e brincadeiras que criamos”, conta a autora, que assina a obra em parceria do filho.

Voltado para os mais graúdos, o livro Contos com Gigantes apresenta uma instigante viagem à cultura e mitologia de diversos países reunindo histórias protagonizadas por gigantes. O livro conta com ilustrações do premiado artista gráfico mineiro Cau Gomes. Para a autora, Carolina Becker, o título foi uma rica experiência que a levou a lugares inimagináveis e que resultou em oito contos sobre dez personagens. “Todos eles muito conectados entre si e ao meu imaginário. Espero que a profundidade com que vivi essa experiência chegue também aos leitores”, afirma.

O terceiro desses quatro lançamentos é A Biblioteca da Bia, um livro sobre sonhos e amizades, que gira em torno de um tema tabu, a morte. Um assunto sempre muito melindroso para ser conversado com as crianças e que através da literatura torna essa tarefa menos difícil. Na história de Viviane Ferreira e ilustrações de Luísa Vasconcelos, Bia tem o sonho de ser dona de uma biblioteca e esse desejo costura a narrativa repleta de lições. “A Biblioteca da Bia é um sonho, mas também é a vida da gente”, ressalta a escritora.

Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, livro da escritora e educadora Targélia de Souza Albuquerque, tem formato, conteúdo e projeto editorial pensado com carinho para jovens que mal imaginavam nascer quando o patrono da educação brasileira, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano, já ensinava que “não se pode falar em educação sem amor”. Targelia teve a formação profissional e humana influenciada por Paulo Freire, sendo uma importante pesquisadora do patrimônio intelectual e de vida deixado por ele. Em seu livro revela o educador na mais tenra idade, a fome, as muitas dificuldades enfrentadas e de que forma as intempéries da vida o tornam um dos mais importantes pensadores de todo o mundo. Todos os livros lançados ganharão contações de histórias durante a Flitin.

ATIVIDADES - Oficinas e shows também merecem destaque na programação. A educadora do Museu do Homem do Nordeste, Tayane Ferreira, conduzirá a oficina “Memória ao Pé da Letra”, para confecção de cartas de jogo de memória inspiradas nos livros A Menina que Engoliu um Céu Estrelado (Cepe, 2020), de Gael Rodrigues e A Domadora de Palíndromos (Cepe, 2020), de Fred Bellintani. Na oficina “Metademetade”, o artista visual Emerson Pontes utilizará papelão e tinta para ajudar a garotada a criar figuras mitológicas híbridas. Leandro Roberto coordenará as oficinas “Estamparia com Folhas: Imprimindo Texturas Botânicas” e “A Arte de Frottage: Revelando Texturas das Superfícies”. Na primeira, os alunos vão trabalhar a transferência de formas e texturas de folhas de plantas no papel e tecido, com a técnica da impressão. E na segunda, os jovens aprenderão a revelar texturas de folhas de plantas no papel e/ou tecido pela fricção com lápis ou giz.

Com mais de uma década de estrada, Rodrigo Lima promete para a Flitin o que sabe fazer de melhor: mágica e ventriloquia com muita diversão. A Fada Magrinha, outra atração de quem tem lugar cativo no coração da garotada, apresentará o seu “Natal Encantado” com muita dança, brincadeira e canções tradicionais. A vocalista Cacau e sua Banda Mini Rock também se inspiram no momento natalino para colocar todo mundo para dançar na feira literária. Formada por músicos, dançarinos e cantora, a banda musical pernambucana Bandalelê promete revisitar em seu show os grandes clássicos infantis.

Além da Cepe Editora, a 3ª Flitin contará com estandes e atividades da Grão Livraria, Zeppelin, Cia Pilar de Leitura, Bakamoon, Além da Lenda, Saber Publicações, Casa de Artesanato, Fundação Gilberto Freyre e Editora Coqueiro. a 3ª Feira da Literatura Infantil tem a curadoria da Fundação Gilberto Freyre.


Serviço
3ª Feira da Literatura Infantil
Quando: 2 a 5 de dezembro de 2021, das 9h às 20h
Onde: Academia Pernambucana de Letras – APL (Avenida Rui Barbosa, 1596, Graças – Recife/PE)
Entrada franca













O Grupo Cláudio Lacerda Dança Amorfa lança o espetáculo “Inverso Concreto” no YouTube



O Grupo Cláudio Lacerda Dança Amorfa transmite ao vivo pelo YouTube, nos próximos dias 5 e 12 de dezembro, a partir das 20h, o espetáculo “Inverso Concreto”, no YouTube (www.youtube.com/channel/UCwZ17-W1ENEDxCWPfS4rbrQ). Com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, a montagem conta com duas versões distintas, que serão lançadas com debates mediados por estudantes do curso de Dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O novo espetáculo de dança do grupo pernambucano, que é dirigido por Cláudio Lacerda (coreógrafo, bailarino, pesquisador e professor do Departamento de Artes da UFPE) e formado pelos bailarinos Jefferson Figueirêdo, Juliana Siqueira e Stefany Ribeiro, inspira-se e é estimulado a partir dos projetos da arquiteta iraquiana-britânica Zaha Hadid. É através de suas obras radicais, ora cheias de curvas, ora com arestas pronunciadas convergentes e divergentes, com grandes espaços vazados e dissoluções entre verticalidade e horizontalidade, que os bailarinos permitem-se ter uma maior fluidez na movimentação e descobrir novos modos de relacionamento e de desestabilização e estabilização. Lacerda diz que já na pesquisa, vários fluxos foram ativados. “A intenção nunca foi “traduzir” a arquitetura de Hadid para a dança, mas sim, trabalhar através do devaneio e da imaginação corporal, espacial e de movimento que a obra dela nos proporcionou”, diz o diretor.

Diferente dos desdobramentos anteriores – o espetáculo “Transiterrifluxório” e a videodança “Transiterrifluxório REC”, que foram propostos para fora da caixa cênica, explorando os diversos ambientes de um determinado prédio ou área, “Inverso Concreto” é proposto para o palco cênico. “É uma proposta que nos permite explorar a plasticidade do material de dança criado, no qual os movimentos são resultados de seus inversos e constituem novas concretudes e possibilidades de existência, e diferentes ordenamentos a cada apresentação. Em cada nova estrutura, novas significações tendem a aflorar”, aponta Lacerda, reforçando o quanto essa liberdade em não ter uma única linearidade na estrutura é interessante para gerar diferentes significações aos espectadores.

Atuando sinestesicamente com a dança, a cenografia de Renata Gamelo, as projeções de imagens de obras de Hadid (registradas in loco por Cláudio Lacerda), a iluminação de Luciana Raposo e as sonoridades concebidas por Cláudio Lacerda e editadas por João Vasconcelos oferecem diferentes camadas de texturas sensoriais para a fruição pelo espectador, que será único em construir seus próprios sentidos para o espetáculo.


Serviço
Espetáculo “Inverso Concreto”
Quando: 5 e 12 de dezembro (domingos), às 20h
Transmissão ao vivo pelo canal: 
www.youtube.com/channel/UCwZ17-W1ENEDxCWPfS4rbrQ


Fonte: Assessoria Secult PE




Prefeitura do Recife não promoverá shows no Réveillon



Queima de fogos sem estampido está garantida em quatro balsas na orla de Boa Viagem, além de espetáculos no Ibura, Lagoa do Araçá, Jardim São Paulo e Morro da Conceição. Porém, como medida de proteção contra a covid-19 os grandes shows que tradicionalmente acontecem em Boa Viagem e no Pina não serão realizados




Em função das incertezas do atual cenário sanitário mundial, com notícias de nova variante que acendem o alerta sobre um possível agravamento da pandemia de covid-19, a Prefeitura do Recife não realizará os tradicionais shows da programação de Réveillon, no próximo dia 31 de dezembro, que costumam marcar a virada do ano na orla do Pina e Boa Viagem. O anúncio foi feito nesta terça (30) pelo prefeito João Campos, que garantiu a realização da queima de fogos na orla de Boa Viagem, e também descentralizada em outros bairros da cidade.



Não haverá shows promovidos pela Prefeitura do Recife no Reveillon da nossa cidade. Então não vai haver grandes shows como sempre acontece na avenida Boa Viagem, no Polo Pina, que são as principais praias do Recife. Mas nós vamos fazer queimas de fogos sem estampidos descentralizadas na cidade. Vamos ter na Zona Sul, na Zona Norte e na Zona Oeste e a queima tradicional de fogos na orla de Boa Viagem, mas sem promoção de shows, que promovem grandes aglomerações, chegando a registrar mais de 1 milhão de pessoas na orla”, disse o prefeito em entrevista ao programa Em Ponto, da GloboNews.



Ainda de acordo com o prefeito João Campos o momento de incertezas no cenário da pandemia, causado com o surgimento de uma nova variante exige responsabilidade e cautela do poder público. “Entendendo que vivemos um momento no qual aparece uma nova variante, de muitas incertezas em torno dela. Nós temos avançado muito na vacinação, mas o momento ainda não chegou de promover um encontro de tal tamanho. Então vamos manter a queima de fogos, de forma descentralizada, mas não vamos promover shows pela Prefeitura do Recife na orla de Boa Viagem”, afirmou.



Para receber o ano de 2022 com cores e a mensagem de esperança, a Prefeitura do Recife vai realizar a tradicional queima de fogos na Orla de Boa Viagem, com 17 minutos de um show no céu recifense. Serão quatro balsas dispostas no mar e que serão responsáveis por dar suporte aos fogos que serão projetados sem estampidos.


Para levar a celebração a ainda mais recifenses, também haverá cinco minutos de fogos em polos descentralizados no Ibura, Jardim São Paulo, Morro da Conceição e Lagoa do Araçá. Todos os espetáculos acontecem usando apenas fogos sem estampido, em cumprimento ao decreto municipal, vigente desde o último dia 4 de novembro, que proíbe a utilização de artefatos e fogos de artifício que provoquem poluição sonora em eventos públicos e festivos organizados pelo poder público municipal. No ano passado, a queima de fogos não aconteceu por conta da pandemia e as medidas restritivas em vigor na época.


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