Mais uma semana de dança no Recife


Até o próximo domingo (21), tem espetáculos, oficinas e palestras gratuitas na programação do 23º Festival de Dança do Recife, promovido pela Prefeitura do Recife
Espetáculo Z.I.G.O.T.O - Hermilo Borba - Fotos Wesley DAlmeida 

Até domingo (21), a dança toma conta dos palcos e espaços públicos da cidade. Em cartaz desde o último dia 12, o 23º Festival de Dança do Recife, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, levará mais 13 espetáculos para vários teatros da cidade, além de quatro mostras de coreografias e Batalha de Hip Hop.

Duas começam no dia 18. Cada oficina tem 30 vagas e as inscrições ainda estão abertas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail servicosdedancafccr@gmail.com.

Espetáculo Z.I.G.O.T.O - Hermilo Borba - Fotos Wesley DAlmeida 

Desde terça-feira(16), a programação do Festival contará também com palestras e debates, oferecidos gratuitamente no Paço do Frevo. Entre os temas tratados estão questões de gênero, rotina e maternidade na dança, feminismo negro, feminismo negro no Brasil, descolonização do corpo e politização no fazer do corpo, além de planejamento estratégico, práticas de autogestão, uso das tecnologias para divulgação e gestão, cadeia produtiva e economia criativa em dança. Informações sobre os cursos e palestras:(81) 3355-3137.

O Teatro Barreto Júnior recebe nesta quarta-feira (17), no mesmo teatro, o projeto Quartas da Dança reforça a programação do Festival com o espetáculo inédito Magna, da pernambucana Cia Mestiça, também às 20h.

Na quinta-feira (18), a programação de apresentações será intensa, tomando conta de três palcos da cidade. No Teatro de Santa Isabel, a Cia Mestiça apresenta seu Magna novamente, às 19h. No Teatro Apolo, será apresentado o solo Brutos que Respiram, do bailarino Henrique Lima. O Hermilo recebe o espetáculo Pipando – Onde Dormem os Pássaros, do Núcleo Pedro Costa, de São Paulo, que se apresenta pela primeira vez na cidade. Além disso, a Escola Ana Rita Lessa, no Jordão, recebe uma mostra gratuita de coreografias.

Na sexta (19), serão apresentados os espetáculos Nexo, da carioca Cia Área de Dança; Entre Passos e Sombrinhas, do Studio Viegas (PE); e Banquete de Amor e Falta, do Acupe Grupo de Dança (PE), nos teatros Santa Isabel, Apolo e Hermilo Borba Filho. Também na sexta, o Festival desembarca no Compaz Eduardo Campos, com apresentação do espetáculo Valdeck Farias 35 anos (PE), às 20h, e Bailinho com DJ BIG, às 21h.

No fim de semana que encerra o Festival, no sábado 20 e no domingo 21, o Compaz Eduardo Campos recebe uma batalha de hip hop, das 14h às 21h e das 10h às 21h, respectivamente. Ao todo, 32 equipes participarão das disputas, que contarão também com apresentações dos DJs Stanley e Nildo Rufino e dos  MCs FabGirl e Dom Pablo. O Ginga B´Boys e B´Girls 2018 é uma realização da Associação Metropolitana de Hip Hop em Pernambuco. 

A programação do sábado contará ainda com: mostras de coreografias no Santa Isabel e no Barreto Júnior; Espetáculo Respeita Januária (PE), no Hermilo; Festival de Dança Brasílica e espetáculo Despertar Celebração - O Canto do Guerreiro Tuxau, do Balé Popular do Recife (PE), no Luiz Mendonça.

O domingo encerra a programação do 23º Festival de Dança do Recife com os derradeiros espetáculos: Em Comum, da Cia dos Homens (PE), no Santa Isabel; Ensamble, do Grupo Folclórico Stavbar (Eslováquia), no Apolo; Retomada, do Grupo Totem (PE), no Hermilo Borba Filho; e O Diário das Frutas, da Cais. Cia de Dança (PE), no Luiz Mendonça. Os espetáculos custam R$ 10 e R$ 5 (meia). Os ingressos serão vendidos na bilheteria de cada teatro.


Domingo – Na noite de ontem, a programação do Festival ocupou três teatros da cidade, com uma mostra de coreografias, no Teatro de Santa Isabel, e dois espetáculos. Às 18h, a Debris Company, da Eslováquia, apresentou seu espetáculo WOW, que encheu o palco com apenas dois bailarinos, além de muitos recursos tecnológicos. Mais tarde, às 21h, a bailarina Patrícia Cruz apresentou seu espetáculo manifesto Z.I.G.O.T.O., no Hermilo, denunciando a violência contra as mulheres em contundente performance, emoldurada pelos impressionantes cenários e figurinos confeccionados pela própria bailarina.

“Acho muito boa a programação do Festival, além de necessária. O Recife não tem tradição de grandes públicos para a dança. Isso precisa ser fomentado. Por isso que todo ano prestigio. WOW foi o primeiro espetáculo que vi este ano. Achei maravilhoso”, disse a bailarina Débora Rocha, 32 anos. “Assisto a menos espetáculos de dança do que gostaria. Por isso acho o Festival imperdível”, corroborou a psiquiatra Cristina Mendonça, 57 anos.

Para conhecer toda a programação entre no link no lado esquerdo do Blog da Agenda Cultural do Recife


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