A Copa é Nossa, no site do Itaú Cultural, apresenta textos de artistas brasileiros com suas lembranças de outros mundiais

Kadu Xukuru | Foto Acervo NEABI Unicap

 Com a publicação de um novo texto a cada fase da Copa, série abre com as recordações do artista visual indígena Kadu Xukuru, quando o Brasil conquistou o pentacampeonato, em 2002. Foram dias de sua infância vividos no interior de Pernambuco. Ele também fala sobre jogadores de origem indígena no futebol brasileiro

  

O site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br entra no clima do mundial de futebol com A Copa é Nossa, série de textos assinados por artistas e escritores de diferentes regiões do país sobre a sua relação com o campeonato e o futebol. Publicando um novo texto a cada fase da competição, o bate-bola começa ainda dentro da etapa de grupos, com as recordações do artista visual pernambucano Kadu Xukuru em uma Copa de sua infância. A série conta ainda com a participação de convidados como a escritora paraense Monique Malcher, a cantora goiana Salma Jô e o cantor e compositor gaúcho Vitor Ramil.

 

Pertence ao Povo Xukuru do Ororubá, da região da Mata Sul de Pernambuco, o hoje artista multimídia Kadu Xukuru compartilha no texto lembranças de quando tinha seis anos de idade, em 2002. Ele vivia em Belém de Maria, na cidade natal da mãe, no interior do estado, e recorda da sensação generalizada de alegria quando o Brasil conquistou o pentacampeonato. O artista puxa o tema para os dias atuais, destacando a importância do futebol e do período da Copa, que une todo o país, inclusive os povos indígenas.

 

Assim como em sua arte, Kadu joga luz em suas origens, lembrando, ainda, a colaboração de atletas com raízes dos povos originários ao futebol do Brasil e do mundo. Um exemplo é Paulinho Xukuru, na Copa de 2018. Outro, Iracã, do Povo Xukuru-Kariri, no time do Corinthians, entre 1998 e 1999. Por fim, orgulha-se ainda mais: “Posso citar aqui o grande Garrincha, de origem Fulni-ô, considerado por muitos como o mais célebre ponta-direita e o melhor driblador da história do futebol.”

 

Textos seguem tabela

Acompanhando as diferentes etapas do campeonato, A Copa é Nossa também tem definidas as datas das próximas publicações.

 

Passada a fase de grupo, o segundo texto entra no ar no dia 3 de dezembro (sábado), dentro do período das oitavas de final, assinado pela cantora Salma Jô, vocalista da banda goianiense Carne Doce. No dia 8 (quinta-feira), nas quartas de final, será a vez da escritora e artista plástica paraense Monique Malcher falar sobre a sua relação com o futebol.

 

Para as duas últimas fases da competição, a série do Itaú Cultural publicará os textos sempre um dia antes de cada um desses momentos decisivos, ajudando o público a entrar no clima desde a véspera. O texto da semifinal, assinado pelo cantor, compositor e escritor gaúcho Vitor Ramil, será publicado no dia 12 de dezembro (segunda-feira), e o da final, no dia 17 (sábado).

 

Sobre o convidado

Kadu Xukuru é o nome artístico de Kadu Tapuya, produtor cultural e artista visual de 26 anos, de origem Xukuru, que utiliza em sua arte o conceito do Futurismo Indígena. É fotógrafo, técnico em multimídias pelo Nave Recife, formado em Design Gráfico pelo Centro Universitário UniFBV – Wyden / Faculdade de Boa Viagem. Atualmente, cursa Licenciatura em História na Universidade Católica de Pernambuco, no qual compõe o Coletivo Boró, formado por estudantes indígenas da Unicap. É, ainda, coordenador Executivo do Movimento de Retomada Mata Sul Indígena.

 

SERVIÇO

Série A Copa é Nossa

Etapa de grupos: texto do artista visual Kadu Xukuru

A partir do dia 28 de novembro (segunda-feira)

No site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br 

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