"Valores" é a 3ª edição do Projeto FeneCultura com início nesta quarta (1º de setembro) e segue até 1º de novembro

 

O evento este ano acontece online. A produção promete cultura, , propostas artísticas, entrevistas e diversão

O evento valoriza a participação cultural dos povos indígenas e negros, em um momento no qual essa base da nossa cultura precisa ser reconhecida. A programação do VALORES prevê a exibição de vídeos com as apresentações dos microprojetos selecionados pelo FeneCultura, entrevistas e encontros virtuais nos quais será possível fazer reuniões com artistas. A programação está organizada para que a cada visita ao site do FeneCultura (www.fenecultura.com.br)., entre o dia 1º de setembro a 1º de novembro, novos encontros aconteçam nos destaques e nas entrevistas.

VALORES do FeneCultura é uma iniciativa do empresário e artesão Jorge Wanderley, que criou uma plataforma capaz de reunir, de forma participativa, ideias culturais, manifestações artísticas, debate, treinamento, financiamento e espaço para negócios. “O FeneCultura tem uma tradição de eventos, desde 2019, e vem ampliando sua forma de atuação, sempre com princípios de autogestão, valorização da cultura nacional e espaço para debates”, resume Jorge Wanderley.

Quem quiser conhecer o VALORES a partir da apresentação de Jorge Wanderley pode conferir às 18h, desta quarta-feira (dia 1º de setembro). O conselheiro de políticas públicas do artesanato em Pernambuco, Nivaldo Jorge, apresentará a origem da maior feira de artesanatos da América Latina, que é a Fenearte.

 

A partir de quinta-feira (02 de setembro), o destaque passa para Goretti Matias, tecelã de Camaragibe, que trabalha com tecelagem artesanal e brinquedos populares, e a entrevista será com Laurinete Morais, que desenvolve ações socioculturais, artística e também religiosa em Dois Unidos, com coco de roda, maracatu, afoxés, Chinelo de Iaiá, e propostas de exposições, todas ligada à cultura popular nordestina.

A partir do dia 08, o destaque será para o microprojeto do Mestre Solquian e seu Quebra Quengo. Artesão com produção e valor cultural conhecido, produz e cria brinquedos pedagógicos, nos quais retrata personalidades da cultura, a entrevista será com Tiago Kafuzo Nago, que com sua herança indígena e Iorubá, vai falar sobre a situação, e a importância da resistência cultural desses povos para toda a sociedade, no contexto urbano.

A partir do dia 15, o destaque estará com o Coletivo Gorda Sim, que luta pelo resgate da autoestima livre dos padrões reféns da ditadura estética. O Coletivo também se identifica com as outras minorias, exige e reivindica direitos em favor dos movimentos negro, feminista, hip hop, povos de terreiro, LGBTQI+, indígena, periférico entre outros, a entrevista será com Adeildo Araújo, pessoa importante na defesa dessa cultura, que vai falar do Movimento Político, Cultural e Religioso denominado Terça-Negra. Faz 20 anos que a Terça Negra acontece no Pátio de São Pedro no Recife.

A partir do dia 22, terá como destaque os trabalhos de Jefferson, empreendedor na Bahia, selecionado por sua organização e atuação social local, que reproduz animais e diversos outros motivos que representam o Brasil, a entrevista que acompanhará o destaque é a 2ª parte da história da Fenearte, que Nivaldo Jorge vai concluir.

A banda irreverente Honestamente Cafajeste estará em destaque a partir de 29 de setembro. Os músicos, que primeiramente se reuniram em torno do rock, hoje experimentam diferentes ritmos e propostas musicais e teatrais, com notas de humor.

No último dia de setembro, o trabalho de Gabriel Cruz e suas esculturas tradicionais estarão em destaque. Gabriel foca nos Leões de Chácara e outros símbolos da cultura trazidos pelos europeus.

O mês de outubro reunirá vários destaques, com Leo do Acordeon dando fole para o forró pé de serra, e sua proposta de levar essa música para as escolas, o grupo Afoxé Oxé Sabá vai ser o destaque com a expressão em música e dança da cultura negra.

O mês ainda terá a proposta do Ateliê Casa Rosa, “Luzes Negras”, coordenado por Bruno Jordani e seu coletivo Almas Negras, formado por Lúcia Rosa, cenógrafa, King Naldo, Bone One, e Fulminado. O microprojeto é em São Paulo, e foi selecionado por sua ampla atuação social.

Destaque também para a proposta do índio Edvânio, para compilação impressa da Cartilha e do Manual da Língua indígena Brobó, e sua aprendizagem por parte de seu povo, atualmente vivendo na cidade do Recife e entorno.

Em 1º de novembro, VALORES vai proporcionar um encontro virtual no Meet Google entre aqueles que estiverem interessados em bater um papo com os idealizadores desses microprojetos e entrevistados, conhecer mais, fazer parcerias, investir em cultura, fazer negócios. Basta acessar a plataforma nesse dia. Para mais informações, entrar em contato via Whatsapp (81) 9 85499461.

Participe: www.fenecultura.com.br


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