MAURÍCIO CAVALCANTI COM “CORAÇÃO NO MEIO” NAS PLATAFORMAS DIGITAIS
No dia do Frevo os foliões podem se encantar com “Coração no Meio”, novo Cd autoral de Maurício Cavalcanti
O encantamento com a música aconteceu ainda moleque em Casa Amarela, onde cresceu ouvindo os sons das festas de casamentos e de aniversários, que vinham das casas das famílias dos ciganos, que lá habitavam. Maurício Cavalcanti foi sendo embalado também pelas rodas de choro nas salas e quintais das casas dos vizinhos e amigos. Na adolescência se percebeu compositor mas o laço com música foi bem amarrado com a cultura popular e suas vertentes.
Maurício nos conta com a alegria saltando nos olhos,” Aí fiz o meu primeiro contato com a cultura popular. A minha ligação afetiva se fortaleceu com a minha ida, nos anos oitenta, para trabalhar no Pátio de São Pedro, bairro de São José, espaço cultural e epicentro das manifestações dos Ciclos Culturais da cidade. Local do meu encontro com grandes representantes do nosso carnaval, como: o compositor Marcelo Varella, que me apresentou ao poeta Romero Amorim, Maestro Ademir Araújo e o “Homem Frevo” - Claudionor Germano. Ali, se deu a minha paixão pelo nosso universo histórico/ cultural e carnavalesco”.
Na corrida do tempo, nos anos oitenta, continua o musicista “comecei a compor como uma “necessidade” de extravasar sentimentos. Em minhas composições, as vivências nas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda e no bairro de São José e Santo Antônio, no Recife, foram os principais cenários”.
COMO SURGIU CORAÇÃO NO MEIO
Hoje, no dia do Frevo, os foliões já podem saborear o sexto Cd autoral de Maurício Cavalcanti que nos conta como surgiu a ideia desse novo trabalho: “Foi durante o distanciamento social, provocado pela pandemia, que nasceu a ideia e o desejo de prestar uma homenagem às duas cidades-irmãs, Recife e Olinda, com um repertório de frevos (canção e blocos) e uma ciranda.
O PROJETO - O projeto de gravação começou com a escolha do maestro e bandolinista Rafael Marques, para fazer os arranjos e a direção musical. Em seguida, selecionamos os intérpretes e os músicos da nova cena musical pernambucana, trazendo frescor às composições. Nesse projeto apenas participo como compositor e produtor, experimentando um novo lugar, também como crítico do meu próprio trabalho.
A DIREÇÃO - A escolha do maestro Rafael Marques para assumir os arranjos e a direção musical, se deu pelo seu estilo irreverente, delicado e inovador. Foram selecionados músicos jovens com pegadas rítmicas contemporâneas na mesma sintonia dos intérpretes, músicos que inovam na maneira de interpretar e o sentir da “brincadeira” - séria e transgressora - que é o frevo pernambucano.
A ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS - Os instrumentos harmonizam entre pau e cordas, sopros de palhetas e metais, com uma base composta de bateria, baixo, guitarra e violão, acrescido do bandolim, cavaco e acordeon, para dar um toque elegantemente sutil, carregado de improvisos e modulações. Sem falar da delicadeza do piano de Zé Manoel na faixa “Saudade da Saudade”.
Destacam-se, o violoncelo, bandola, bandoloncelo, e os sopros, a flauta, clarinete, sax tenor, trombone e trompete.
OS INTÉRPRETES – Nesse elenco estão presentes algumas das novas vozes e estrelas pernambucanas que estão se firmando e outras já firmes no céu da música popular brasileira.
Isadora Melo – Olinda, Olanda (M Cavalcanti/M Varella)
Ylana Queiroga – Frevo cantoria (M Cavalcanti)
Almério – Olinda é meu lugar (M Cavalcanti/Lenival Silveira)
Flaira Ferro – Ensaboados (M Cavalcanti)
Amanda Cabral – Ciranda do teu balanço (M Cavalcanti/Lenival Silveira)
Isaar – Azul (M Cavalcanti/M Varella)
Malu Rizzo – Batutas, o bloco (M Cavalcanti/Humberto Vieira)
Tonfil – Menina traquina (M Cavalcanti/Xico Bizerra)
Gabi da pele preta – Recife, capital federal do carnaval brasileiro (M Cavalcanti/M Varella)
Zé Manoel – Saudade da Saudade (M Cavalcanti/M Varella)
A GRAVAÇÃO - A gravação se deu no período entre junho e setembro de 2020, no Estúdio Muzak. Durante esse período gravamos as dez faixas, com acompanhamento remoto pelo diretor musical e o compositor.
A CAPA – A imagem da capa é da artista plástica Tereza Costa Rêgo, ela que também dividiu sua paixão pelas cores e formas das duas cidades, a se olharem em miragem e beleza singular. O projeto gráfico é da designer Isadora Melo e a fotografia de Breno Laprovitera – com o coração no meio!
Viva o “Coração No Meio”
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