“CONFISSÕES URBANAS” UM EXPERIMENTO CÊNICO DIGITAL

 


Ao enxergar a arte como elemento vital para a vida, os artistas brasileiros diante de uma pandemia, arregaçaram as mangas e, utilizando as ferramentas digitais, vem contribuindo para minimizar o isolamento social que se faz necessário para evitar o Codiv 19. E é com este intuito que a Delfos Produções e a Cia Omoióis de Teatro lançam nesta próxima semana, o espetáculo CONFISSÕES URBANAS”, teatro híbrido que une a literatura, o teatro e o vídeo, sob a direção de Manoel Constantino, com contos adaptados dos autores premiados pernambucanos Cícero Belmar e Rômulo César Melo.

Com o projeto aprovado na Lei Aldir Blanc, de emergência cultural, os produtores partiram para a realização de um espetáculo híbrido, de forma que o público, em isolamento social devido a pandemia do Codiv 19, tivesse acesso ao espetáculo, com seus seis episódios.

Cícero Belmar, autor de episódios de Confissões Urbanas

Nesta edição de “Confissões Urbanas”, Manoel Constantino reuniu os atores Ana Patricia Vaz Manso, João Cabral, Rose Quirinno, William Manuel da Silva e Ulisses Nascimento, com o suporte do diretor de fotografia Val Jr. Os ensaios e gravações foram realizadas no Bar Teatro Mamulengo entre dezembro/2020 e na primeira semana deste ano.

Rômulo César Melo é um dos autores de Confissões Urbanas

Manoel Constantino traz os contos adaptados para a cena e para o audiovisual: “Três a um” e “A vastidão do Amor de Helena”, de Cícero Belmar, “O Diário Quase ridículo de Aurora”, de Manoel Constantino, “Dois nós na gravata”, “É breve o testamento da miséria” e “Tô viva Tereza”, de Rômulo César Melo.

Nesta próxima terça-feira, dia 19hs, estarão nas plataformas digitais, os dois primeiros episódios de CONFISSÕES URBANAS, defendidos por Ulisses Nascimento e Rose Quirinno.

Ulisses Nascimento, ator em "Dois Nós Na Gravata"

O primeiro episódio, “Dois nós na gravata”, de Rômulo César Melo, tem a interpretação do ator Ulisses Nascimento que defende um personagem sufocado por viver um amor incestuoso.

Rose Quirinno, atriz em "A vastidão do amor de Helena" 

O segundo episódio, “A vastidão do Amor de Helena”, de Cícero Belmar, é interpretado pela atriz Rose Quirinno. Helena é mulher fogoza e que se vê viúva de três maridos. Ao visitar os túmulos dos ex-amados, descobre que gosta de se sentir atriz, passando a visitar o cemitério como uma viúva inconsolável. Enquanto isso, espera encontrar o verdadeiro e definitivo amor.

Para Constantino, "esse experimento cênico, um teatro híbrido, nos fez perceber o quanto a arte nos leva a ser sempre aprendizes e buscadores e mesmo diante da pandemia do codiv 19, não nos deixamos abater. Ao gravar os episódios no Bar Teatro Mamulengo, trabalhamos para que o nosso fio condutor estivesse enovelado na interpretação teatral e que o olho da câmara seria o nosso espectador. Diante do experimento e do seu resultado, levaremos Confissões Urbanas para a cena presencial a partir de agosto. Ao vivo, no aqui e no agora."



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