Exposição digital Quarentena, do Museu da Diversidade Sexual, será inaugurada nesta segunda-feira (25)
Cerca de 60 obras fazem parte da primeira exposição
digital idealizada pelo Museu da
Diversidade Sexual – MDS,
instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de
São Paulo, ficará disponível para acesso público a partir desta segunda-feira (25)
de maio no site do Museu (mds.org.br) e na plataforma #CulturaEmCasa (www.culturaemcasa.com.br). A data também comemora o aniversário
de oito anos do MDS, primeiro equipamento cultural da América Latina
relacionado à temática LGTBI+.
Lançada no dia 20 de
abril pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a
plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa reúne o que há de melhor na programação
cultural produzida por artistas e profissionais do setor. A ferramenta
disponibiliza gratuitamente conteúdos inéditos das instituições de cultura do
Estado de São Paulo e os conteúdos podem ser assistidos gratuitamente por
televisão, computador, tablets e celulares. Em breve, serão lançados
aplicativos para cada meio.
O Museu da Diversidade Sexual abriu
chamada pública para participação de artistas e, das 358 inscrições recebidas,
vindas de todas regiões brasileiras e também de países como Portugal e
Alemanha, foram selecionados 31 artistas e um coletivo, totalizando 60 obras.
A mostra foi criada com
o objetivo de visibilizar os modos que artistas LGBTI+ estão encontrando
para criar e discutir o momento de isolamento social que estamos vivendo devido
à pandemia de Covid-19. A curadoria da Mostra, composta por profissionais
reconhecidos e atuantes na causa LGBTI+, narra que um ponto em comum entre a
maior parte dos trabalhos recebidos é a discussão sobre como a sociedade de
modo geral está passando por experiências que já são vivenciadas cotidianamente
por pessoas LGBTI+, como a solidão, insegurança, ansiedade e isolamento.
As discussões também
podem se associar de alguma forma à luta LGBTI+ contra a epidemia de HIV/AIDS
iniciada nos anos 1980, quando não havia estudos suficientes e pouco se sabia
sobre suas características, o modo de contaminação e os avanços possíveis da
ciência na contenção do vírus. Outros trabalhos metaforizam a imagem das
máscaras, que se antes podiam ser vistas como algo que serve para esconder,
hoje são símbolos de segurança e proteção.
Todos os trabalhos
foram criados no período da pandemia e reúnem linguagens artísticas diversas,
como fotografia, colagem digital, ilustração (desenho e arte digital), pintura
em aquarela e guache, escultura, fotoperformance, pintura, combinação de
desenhos manuais com digitais, videoperformance, videodança, técnicas mistas de
desenho e fotografia, gravação em áudio, pintura em fotografia, giz oleoso e
desenho. Os trabalhos são de artistas de São Paulo (capital e interior),
Curitiba (PR), Londrina (PR), Rio de Janeiro (capital), Brasília (DF), João
Neiva (ES), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA).
Artistas contemplados (em ordem alfabética):
• Akira Umeda (SP)
• Alan Piter Moraes
Rios (SP)
• Andrés Carmo (SP)
• Caju (SP)
• Carolina Lobo e
Catarina Vaz (PE)
• Cheo Gonzáles (La
Serena – Chile)
• Chica Vamo (PA)
• Chico Monteiro (DF)
• Coletivo "Haus
of X" (PR)
• Eduardo Mauer (SP)
• Emily Lumbreras (SP)
• Erick França (SP)
• Fernanda Degolin e
Jessica Crusco de Queiroz (SP)
• Gabriel Darcin (PR)
• Gabriel Tantacoisa
(PA)
• Joice Mendes (SP)
• Julia Aiz (RJ)
• Keila Orona (SP)
•
Leíner Hoki (MG)
•
Lualeo (SP)
• Marcelo Prudente e
Pedro Orlando (SP)
• Maysa Sigoli (SP)
• Rick Rodrigues (ES)
• Rodrigo Kupfer (SP)
• Sabrina Savani (SP)
• Stephanie Gaddi Pollo
(SP)
• Tata Barreto (RJ)
• Vantees (PR)
• Vinicius Monção (RJ)
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