Escola Pernambucana de Circo promove o segundo módulo de oficina voltada para a segurança
Trabalhar em circo é sinônimo de
constante superação de desafios e alguns riscos. Por isso, a segurança é item
imprescindível dessa arte milenar. Dessa forma, a Escola Pernambucana de Circo
(EPC) promove o segundo módulo da oficina "Segurança para montagem e
manutenção de equipamentos circenses aéreos". O curso é destinado apenas
aos alunos que participaram do primeiro módulo, e acontece nos dias 13 e 14 de
março, das 9h às 17h, na sede da EPC, bairro da Macaxeira, zona Norte do
Recife.
A oficina vai abordar, de forma
prática e teórica, assuntos como análise de riscos, boas práticas de segurança,
instalação de aparelhos circenses, entre outros. O objetivo é apresentar a
realidade da segurança no circo em âmbito nacional e internacional, identificar
e debater riscos inerentes às práticas circense, além apresentar técnicas e
protocolos que aprimoram a segurança.
O evento tem apoio do Funcultura,
Governo do Estado de Pernambuco e Fundarpe, e é o primeiro curso no Recife que
concede o certificado NR35, que garante aos participantes o direito de montar e
realizar manutenção em equipamentos circenses.
O plano de aula e conteúdo da oficina
é composto por uma explanação teórica e prática, seguida de um debate entre os
participantes, onde as mais variadas realidades do universo circense são
discutidas sob a ótica de três conceitos elementares: risco, acidente e
segurança. Em um terceiro momento, é realizada uma vivência prática com o
objetivo de aprimorar o conhecimento dos participantes sobre aspectos ligados à
segurança, com ênfase na análise de risco das atividades e na instalação de
aparelhos aéreos.
Sobre o instrutor - Diego L.
Ferreira (Brasil): É mestre em Educação Física pela Faculdade de
Educação Física (FEF) - Unicamp com dissertação que originou o livro Segurança
no Circo, Questão de Prioridade, elaborado juntamente com Marco Bortoleto e
Ermínia Silva. Diego é Coordenador Estadual da Comissão Brasileira de Espeleorresgate (resgate em
caverna) e Coordenador Nacional Adjunto da mesma instituição. Nas artes, atua
como Rigger/Montador de aparelhos aéreos e sistemas para efeitos de voos,
atendendo companhias, fundações culturais, clubes, escolas e academias do
Brasil, em especial na região sudeste, realizando montagens ao ar livre,
ginásios, lonas, galpões e teatros. Juntamente com Marco Bortoleto foi o
idealizador do primeiro curso de NR35 voltado especificamente para os
circenses, somando hoje mais de uma centena de alunos. Sócio fundador da
empresa Grupo Aerius.
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