DICAS DE LEITURA DOS VISITANTES DA AGENDA CULTURAL DO RECIFE 18 de março
Estamos criando pontes. Neste tempo de agora, não percamos a
esperança, vamos nos abraçar virtualmente e alimentar nossos espíritos com a
literatura.
Hoje, 18 de março,
temos mais duas indicações de leitura dos nossos internautas. Boa leitura!
Americanah
Autor: Chimamanda
Ngozi Adichie.
Tradutor: Julia Romeu
Uma história épica de amor e de imigração, um
romance arrebatador da premiada autora de Meio sol amarelo.
Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.
Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.
Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência.
Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.
Sugestão de Maria Paula
O Filho de Mil Homens
Valter
Hugo Mae
com
prefácio de Alberto Manguel.
A solidão, para Crisóstomo, é um filho que não se
tem. Aos quarenta anos, o pescador decide buscar o que lhe falta. Vai encontrar
no jovem Camilo, órfão de uma anã, a chance de preencher a metade vazia, e em
Isaura, enjeitada por não ser virgem, a possibilidade de ser mais do que
completo.
Com personagens tão excêntricos quanto humanos, que
carregam suas tragédias com lirismo e ingenuidade, o festejado Valter Hugo Mãe
povoa o vilarejo litorâneo onde a vida é levada com singela tristeza e a
esperança do amor faz surgir uma alegria pequena, mas firme, porque construída
com o possível.
Sugestão de Fabiana Coelho
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