Festival do Choro João Pernambuco chega a sua 4ª edição. Tem apresentações no Recife e Gravatá.

Abertura será hoje, no Teatro de Santa Isabel

O Festival do Choro João Pernambuco chega a sua 4ª edição neste ano de 2019. A novidade é que o evento vai , também para o interior do estado. A abertura será hoje (13), no Teatro de Santa Isabel, no Recife. A cidade do agreste pernambucano, Gravatá, distante 85 Km da Capital, recebe duas noites de apresentações, nos dias 15 e 16 deste mês. Volta para o Recife, para mais três noites, entre os dias 22 e 24, desta vez na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. Em Gravatá e na Torre Malakoff, o acesso é gratuito. Na estreia, no Santa Isabel, será cobrado ingresso, com direito a meia entrada. Nomes consagrados do choro e da nova geração (veja a programação completa abaixo), foram escalados para Festival que neste ano vai homenagear quatro grandes nomes da música e do Choro de Pernambuco: Rossini Ferreira (in memoriam) que estaria completando 100 anos de idade este ano, e aos violonistas Dilson Reis, Maximínio Sete Cordas e Nuca Sarmento.

O Festival do Choro João Pernambuco surgiu da vontade dos músicos instrumentistas pernambucanos de celebrarem o Choro, gênero musical genuinamente brasileiro. Foi batizado com o nome de um dos mais representativos compositores de Choro do Brasil – João Pernambuco, que ao lado de grandes nomes, como: Rossini Ferreira, Luperce Miranda, Quincas Laranjeiras, entre outros, colocaram Pernambuco como um dos importantes centros de efervescência do Choro no Brasil.

O objetivo do Festival do Choro João Pernambuco é dar maior visibilidade ao Choro, a seus músicos e torná-lo acessível a um maior número de pessoas, contribuindo para a formação de público e abertura de mercado, mostrando a diversidade no Choro, reverenciando o clássico, promovendo o contemporâneo e proporcionando o intercâmbio entre músicos.

Histórico - A 1ª edição do Festival do Choro João Pernambuco, foi realizada em 2016 durante dois dias no Pátio de São Pedro, no Recife, tendo como homenageado o mestre Chocho, chorão instrumentista e compositor de 94 anos de idade, e considerado o chorão o mais idoso do Brasil em atividade.

A 2ª edição do Festival contou com as participações de expoentes músicos nos mais variados estilos de Choro, divididos entre os dois dias de programação, também no Pátio de São Pedro. Os homenageados foram os músicos Jehovah da Gaita e Ivanildo Maciel (in memorian), músicos de muita história e contribuição para o Choro e para a música instrumental pernambucana.

A 3ª edição do Festival homenageou o violonista e compositor pernambucano Henrique Annes, músico com mais de 50 anos de serviços prestados à música e ao violão pernambucanos. Durante 02 dias de Festival, realizado na Torre Malakoff, participaram atrações dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia, além de Pernambuco.

Nesta 4ª edição, o Festival do Choro João Pernambuco, além da cidade de Recife, na Torre Malakoff, também, será realizado na cidade de Gravatá, no Mercado Cultural, com entrada gratuita ao público. Esta edição do Festival terá a honra de homenagear 4 grandes nomes da música e do Choro de Pernambuco: Rossini Ferreira (in memoriam) que estaria completando 100 anos de idade este ano, e aos violonistas Dilson Reis, Maximínio Sete Cordas e Nuca Sarmento.

O Festival conta com o apoio da Prefeitura do Recife, Prefeitura de Gravatá e do Funcultura.



SERVIÇO: 

IV FESTIVAL DO CHORO JOÃO PERNAMBUCO

ABERTURA:  13/11/19 às 19:30hs

LOCAL: Teatro de Santa Isabel, Recife/PE

ATRAÇÃO: Orquestra Pernambucana de Clarinetes (PE), com participações de Dalva Torres, Bozó, Betto do Bandolim e dos homenageados Dilson Reis, Maximínio Sete Cordas e Nuca Sarmento.

ENTRADA: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia entrada)

                    Ingressos promocionais R$ 25,00

                    À venda na bilheteria do teatro - 3355-3322


GRAVATÁ

LOCAL: Mercado Cultural

ENTRADA: Gratuita 

ATRAÇÕES DIA 15/11 às 19:30

Grupo Chorando em PE (PE)

Marco César e grupo (PE)

Dalva Torres (PE)


ATRAÇÕES DIA 16/11 às 20:00

Mestre Chocho (PE)

Duo Betto do Bandolim & Bozó 7Cordas (PE)

Walmir Chagas (PE

RECIFE

LOCAL: Torre Malakoff

ENTRADA: Gratuita

ATRAÇÕES DIA 22/11 às 19:30

Dilson Reis, Maximínio Sete Cordas e Nuca Sarmento (PE)

Vinícius Sarmento (PE)

Henrique Annes E Jehovah da Gaita (PE)

ATRAÇÕES DIA 23/11 às 19:00

Kiandelê (PE)

Fábio Santos (PE)

Nonato Luiz (CE)

Sopro Fino (PE)



ATRAÇÕES DIA 24/11 às 16:00

Leandro Tigrão (BA)

Quarteto Pernambuco (PE)

Lucas Telles (MG)

Pedro Amorim (RJ)

IV Festival do Choro João Pernambuco

DIREÇÃO MUSICAL: Betto do Bandolim e Bozó 7Cordas

DIREÇÃO GERAL: Wagner Staden

REALIZAÇÃO: Isto é Choro!

PRODUÇÃO: mamahuê - produções Culturais&Afins       Fone: 81.99828-01111

Assessoria de Imprensa do evento: Emília Lucena (81) 9. 9984-5301


JEHOVAH DA GAITA

Pernambucano de Recife, Jehovah Da Gaita despertou para a música ainda cedo, nos antigos cinemas da capital pernambucana. Sua carreira começou em 1957, quando se apresentava na Rádio Jornal do Commercio. Em 1960, passou a se apresentar também na TV Jornal do Commercio, juntamente com a Orquestra Sinfônica do Recife, no programa Noite de Black Tie. Na década de 60, participou do nacionalmente famoso Trio Harmônico (trio de harmônicas), com os irmãos Emílio Damasceno e Ênio Damasceno, com quem gravou um LP. Ao longo das últimas décadas, Jehovah da Gaita vem se apresentando em diversos eventos e festivais, tocando ao lado de artistas nacionais e internacionais.

Jehovah da Gaita é um dos maiores instrumentistas brasileiros. Em mais de 50 anos de carreira ele gravou e tocou com mais de 200 artistas. E ainda hoje tem garra para mostrar seu trabalho em palcos da cidade.

Entre os artistas internacionais com quem atuou, tem-se Edsel Gomez (piano - nascido em Porto Rico, mas radicado nos Estados Unidos), David Richards (Sax - USA), Joe Carter (guitarra - USA) e Art Farmer (trompete - USA). Entre os artistas nacionais, estão Paulo Moura (clarinete), Raul de Souza (trombone), Luiz Eça (piano), Claudio Almeida (violão), Orlando Lins (piano), maestro Clóvis Pereira (piano), maestro José Gomes (piano), Jussiara Albuquerque (piano clássico), Jairo Vaz (piano clássico), Leila Pinheiro, Nora Ney, Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Teca Calazans. Em 1999, Jehovah gravou o CD Soul Harmônica e o premiado internacionalmente pela Revista Jazz Today – USA, Pisando em Brasa, com o saudoso Canhoto da Paraíba.


BETTO do BANDOLIM

Betto do Bandolim, é um consagrado compositor, músico instrumentista e arranjador. Pernambucano, começou na música aos 12 anos de idade. Ficou mais conhecido executando Frevos e Choros, além de já ter gravado vários gêneros de música, como: Samba, Blues, música Erudita, Regional e música Instrumental.

Dividiu palco com grandes nomes da música brasileira, como: Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Paulinho da Viola, Henrique Annes, Alessandro Penezzi, entre outros.

Referência em Frevo, 40 anos de carreira, com 13 discos autorais gravados e inúmeras participações em discos de diversos artistas, ganhador de vários concursos de Frevo na cidade do Recife. Único compositor com três músicas gravadas no CD – Passo do Carnaval (2014), uma coletânia das melhores músicas de todas as edições de Festivais de Música Carnavalesca da prefeitura da cidade do Recife. Sua importância no Frevo o fez ser o convidado pelo Paço do Frevo para representar o Frevo no projeto Conexão Frevo (2014) com o grupo português Fado ao Centro.

Além de Frevos e Choros, também compõe música erudita, o que lhe rendeu o convite do grupo Sabiá Quartet (Europa) para executar o Concerto Barroco de sua autoria no circuito 2015 de Festivais na Europa, com o retorno de uma nova turnê agendada para 2018.

Betto do Bandolim mostra em suas apresentações um pouco da diversidade do seu trabalho, passando pela fusão de estilos da música pernambucana com outros estilos brasileiros, mostrando que não há limites na música para executar seu instrumento.


BOZÓ 7Cordas

Pernambucano de Recife, professor de música, instrumentista de violão de 7 cordas e cavaquinho, Bozó 7Cordas se tornou um dos melhores músicos do País, um compositor respeitado com múltiplos trabalhos publicados, dentro e fora do Brasil.

Com intensa atividade artística, destaca-se entre as suas atuações o Encontro de violões, com Raphael Rabello e Canhoto da Paraíba; apresentação no Free jazz Festival, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, com a Orquestra de Cordas Dedilhadas; participação no Festival de Inverno de Garanhuns; shows com Aldemar Paiva em Portugal e Espanha, em 1990 e o Projeto Cumplicidades, em Portugal, com a cantora Dalva Torres, em 1994; além da participação em shows como convidado, com Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Paulinho da Viola. Integrou a orquestra do cantor e compositor Antônio Carlos Nóbrega; participou do Encontro de Violões no Teatro do Parque, com Rafael Rabello, Canhoto da Paraíba e João Lyra; e tocou com o Grupo Chorando em Pernambuco, em Buenos Aires, em 2008.

Atualmente é professor das cadeiras de cavaquinho e violão popular no Conservatório Pernambucano de Música, regente e arranjador da Orquestra do Bloco da Saudade e membro da Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco.

Para o Festival do Choro João Pernambuco, Bozó 7 Cordas uniu-se a quatro grandes músicos da cena pernambucana para formar o grupo Jackson Fava e vai apresentar ao público um pouco da história da música popular brasileira através do Choro.  


VINÍCIUS SARMENTO

Vinícius Sarmento é violonista e compositor nascido em Recife. Vindo de uma família  musical, começou a dar os primeiros passos no violão aos 8 anos de idade sob orientações do pai, Nuca Sarmento. Anos mais tarde entrou no Conservatório Pernambucano de Música para ter aulas de violão popular com o tio, Ewerton Brandão Sarmento, Bozó 7Cordas, que também o influenciou a passar para o violão de 7 cordas.

Desde os 10 anos de idade participa de gravações e apresentações pelo Brasil, já tendo dividido o palco com Dominguinhos, Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Henrique Annes, Junio Barreto, Lula Queiroga, dentre outros artistas de relevância no cenário nacional.


HENRIQUE ANNES

Henrique Annes, violonista e compositor com mais de 50 anos de carreira, é o grande nome do violão pernambucano e reconhecido nacionalmente pela elaboração e sofisticação de suas obras. Foi um fundamental pesquisador da música popular brasileira do gênero Choro. É carinhosamente considerado a Memória do Violão Brasileiro. 

Nascido no Recife, no bairro de Casa Amarela, iniciou os primeiros acordes na flauta, passou pelo cavaquinho até chegar às cordas do violão.

No Conservatório Pernambucano de Música foi o criador da cadeira de violão erudito e da Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, na qual gravou disco homônimo lançado em vinil e depois em CD, que inclui sua composição Terra Nova.

Em 1996, lançou o CD Henrique Annes & Oficina de Cordas de Pernambuco, ficando à frente também da direção musical ao lado do bandolinista Marco César.

Com passagens pela Orquestra Sinfônica do Recife e pela Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco, aos 72 anos Henrique Annes tem uma trajetória reconhecida na música erudita e instrumental.
                                                              

BETTO do BANDOLIM & JULIO CESAR MENDES

Betto do Bandolim, é um consagrado compositor, músico instrumentista e arranjador. Pernambucano, começou na música aos 12 anos de idade. Ficou mais conhecido executando Frevos e Choros, além de já ter gravado vários gêneros de música, como: Samba, Blues, música Erudita, Regional e música Instrumental.

Referência em Frevo, 40 anos de carreira, com 13 discos autorais gravados e inúmeras participações em discos de diversos artistas, ganhador de vários concursos de Frevo na cidade do Recife.

Além de Frevos e Choros, também compõe música erudita, o que lhe rendeu o convite do grupo Sabiá Quartet (Europa) para executar o Concerto Barroco de sua autoria no circuito 2015 de Festivais na Europa, com o retorno de uma nova turnê agendada para 2018.

Betto do Bandolim forma o Duo com Julio Cesar Mendes, exímio acordeonista que vem enriquecendo o Choro com suas novas sonoridades e harmonias contemporâneas, com influências da música jazzística. O Duo mostrará um pouco da diversidade que o Choro pode alcançar, mostrando que não há limites na música para executar qualquer instrumento.

MARCO CÉSAR

Trata-se do grande bandolinista e professor Marco César. Há muito Marco César milita no meio chorístico e musical como grande mestre do bandolim que é, sem dúvida alguma, um dos mais conceituados e respeitados bandolinistas dentre aqueles que entendem e estudam o instrumento em todo o Brasil.

Marco César, além de excelente bandolinista, é professor do Conservatório Pernambucano de Choro da Universidade Federal de Pernambuco; é integrante e fundador do Conjunto Pernambucano de Choro e da Oficina de Cordas de Pernambuco; apresentou-se em todo o país e no exterior ao lado do multi-artista Antônio Nóbrega e como solista da Orquestra Sinfônica do Recife, dentre tantos momentos de sua rica trajetória.

Como bandolinista e mestre, reverenciado por todos em Recife, é o grande influenciador das novas gerações do Choro em Pernambuco. Grupos como o “Arabiando”, formado por jovens instrumentistas, dentre outros, levam as digitais desse grande músico.


Bandolins para Jacob – 100 anos

MOEMA MACEDO

Licenciada no Curso de Música pela UFPE (2005) e Mestra em Música pela Universidade de Aveiro (2017), Moema Macedo é Professora de Bandolim no Conservatório Pernambucano de Música (2010) e Professora de Música na Escola Municipal Ministro Marcos Freire (2015).


Arranjadora e compositora, fundou o grupo Choro Brasil em 2000 onde atua em conjunto com sua irmã Maíra Macedo e possui dois CDs gravados com composições autorais. Participou durante quinze anos da Orquestra Retratos sob a Direção Musical de Marco César e recentemente, da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, sob a Direção Artística do Bandolinista e Professor António Vieira entre os anos 2015 e 2018 como 1ª Bandolim realizando inúmeros concertos com músicos pelo Norte de Portugal.

Gravou com inúmeros artistas da cena local e nacional, como Naná Vasconcelos, António Carlos Nóbrega, Silvério Pessoa, André Rio, Gonzaga Leal, Sexteto Capibaribe, Josildo Sá e Paulo Moura, Lula Queiroga, Karynna Spinelli, dentre outros.


 Orquestra Pernambucana de Clarinetes – OPEC


 A OPEC surgiu em meados do ano 2014, a partir das vivências práticas e pedagógicas desenvolvidas na disciplina de clarinete do curso de Licenciatura em Música, com ênfase em práticas interpretativas da música popular brasileira, no Instituto Federal de Pernambuco – IFPE – (Campus de Belo Jardim – PE). De forma coletiva, a orquestra vivencia e estuda aspectos técnicos e interpretativos ligados à música nordestina, explorando os diferentes aspectos musicais de natureza melódica, rítmica e timbrística, com ênfase nos ritmos pernambucanos.

Dos os gêneros musicais que se fazem presentes no repertório da orquestra, destacam-se o baião, choro, maracatu, caboclinho, frevo e elementos que remetem ao movimento armorial. As composições são de compositores pernambucanos consagrados no cenário nacional. Assim, através da música, a OPEC busca estimular o fortalecimento identitário, a difusão e a valorização dos gêneros culturais pernambucanos.

Em 2018, a OPEC realizou um concerto na ação integrante em comemoração aos 20 anos do projeto Sonora Brasil (SESC PERNAMBUCO/ Casa Amarela); Hora do Frevo (Museu Paço do Frevo) e representará o estado de Pernambuco, no principal festival internacional de Clarinetes, o Clarinetfest2018 na Bélgica, demarcando o potencial da cena musical instrumental de nosso estado em meio internacional, alcançando visibilidade continental.

           Este ano, a OPEC foi novamente selecionada para representar a cultura e os ritmos pernambucanos no maior festival de clarinetes do mundo, o “Clarinetfest2019”, realizando apresentação no dia 26 de Julho de 2019 na cidade de Knoxville (Tennessee) nos Estados Unidos.



LUCAS TELLES (MG)

Histórico artístico da atração 

 Lucas Telles é compositor, violonista, arranjador e produtor musical. Com trabalho reconhecido no cenário musical de Minas Gerais, o jovem músico foi vencedor por duas vezes do Prêmio BDMG Instrumental, em 2013 e 2019. É Bacharel em Música com habilitação em Violão pela UFMG e Mestre em Música - Práticas Analíticas e Criativas, na mesma instituição, tendo realizado trabalho sobre o ciclo Brasilianas de Radamés Gnattali. Entre 2017 e 2019 foi professor de violão, harmonia e contraponto na Universidade Federal de Ouro Preto, onde também coordenou na Orquestra de Violões da UFOP. Foi um dos vencedores da edição 2016 do projeto Novas 3 de composição para violão solo, selecionado para o projeto “BH Instrumental” em 2016 e “Música Independente” em 2013, 3º lugar no primeiro concurso de composição do “I Festival Choro Novo” em 2012 e vencedor dos prêmios “Jovem Instrumentista BDMG” em 2011 e “Jovem Músico BDMG” em 2009. Em 2011 teve aulas regulares com o violonista Juarez Moreira como prêmio do concurso Jovem Instrumentista do BDMG. Realizou em 2012, no Conservatório da UFMG, show em homenagem aos 50 anos do violonista Raphael Rabello. Em 2015 foi convidado a se apresentar no Reencontres internationales de la guitare de Antony (França). Participou das 3 edições do “Horizontes Musicas – Violões pela Cidade”, em 2013, 2014 e 2016, quando realizou inúmeros concertos de violão solo em Centros Culturais de diversas regionais da cidade de Belo Horizonte, com repertório todo dedicado ao violão brasileiro. Possui dois discos gravados com o grupo Toca de Tatu, Meu amigo Radamés (2013) e Anidade (2017). O grupo foi vencedor do II Concurso Instrumental Estúdio 66 (Canal Brasil - RJ) em 2013, tendo como premiação a gravação de um episódio do Programa ao lado do saxofonista Zé Nogueira. Ainda neste ano, se apresentou ao lado do saxofonista na programação especial do Festival 30 anos do Jazz Mania (Studio RJ – Rio de Janeiro). Em 2014 foi premiado com o 2º lugar no Festival de Choro Jorge Assad, realizado em São João da Boa Vista - SP, dentro na programação da 3ª Semana Assad. Ainda em 2014, foi um dos três grupos selecionados em âmbito nacional para se apresentar na série “Choro no Jardim”, no 52º Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Seu primeiro disco autoral, “Outono”, foi lançado em agosto de 2019 pelo selo Savassi Festival Records, reunindo composições que passeiam por diferentes gêneros da música brasileira como choro, samba, jongo, valsa e forró. O repertório apresenta uma leitura contemporânea do compositor com destaque para a utilização de gêneros brasileiros como choro, samba, jongo, valsa e forró, unidos a inuências de diferentes sonoridades, passando pelo jazz, pela música erudita e pela música regional brasileira. Os arranjos arrojados do disco apresentam o violão em diferentes funções e cores timbrísticas, valorizando as sutilezas musicais e criando climas diversos. As músicas são apresentadas em diferentes formações, que vão do solo ao sexteto, sendo músicos que dividem a interpretação das obras Luísa Mitre (piano), Bruno Vellozo (contrabaixo acústico), Gabriel Bruce (bateria), Breno Mendonça (saxofone tenor e soprano) e Alexandre Andrés (auta e auta baixo). Trabalhou como violonista, arranjador e/ou diretor musical com músicos como: Toca de Tatu, Marku Ribas, Waldir Silva, Serginho Beagá, Ricardo Koctus, Túlio Araújo, Guanduo, Histórico artístico da atração (currículo): *

Alexandre Rezende, Lucas Viotti, Deh Mussulini e Giselle Couto, tendo suas composições gravadas por diversos intérpretes como: Toca de Tatu, Túlio Araújo, Serginho Beagá, FLUTUAR - Orquestra de autas, Rebecca Kleinmann, Batuque Cello, Giselle Couto, Assanhado Quarteto, Deh Mussulini e Leonardo Brasilino. Têm se apresentado e ministrado workshops com frequência, com destaque para: Clube de Choro de Londres (Inglaterra), Festival Internacional de choro de Paris (França), Escola Portátil de Música da Holanda, California Jazz Conservatory (EUA), Instrumental SESC Brasil (SP), Rio-Montreux Jazz Festival (RJ), Savassi Festival (BH), Festival Choro da Casa de Ribeirão Preto (SP), Clube do Choro de São Paulo (SP) e Chorando Sem parar (SP). Já dividiu o palco com expoentes da música instrumental brasileira como: Cristóvão Bastos, Lea Freire, Toninho Carrasqueira, Nailor Proveta, Orquestra Ouro Preto, Zé Nogueira, Célio Balona, Juarez Moreira, Ausier Vinícius, Rufo Herrera, dentre outros.

Proposta artística para o Festival:

Desde 2012 o violonista e compositor mineiro Lucas Telles vem realizando concertos de violão solo denominados "O Violão Brasileiro", tendo como norte a união de diferentes obras do universo dos violonistas compositores brasileiros. Esse projeto resgata e difunde esse repertório formador da linguagem brasileira do violão, instrumento tão ligado a nossa cultura nacional. Muitos compositores já foram escolhidos para o projeto, como João Pernambuco, Garoto, Dilermando Reis, Laurindo de Almeida, Baden Powell, Villa-Lobos, Egberto Gismonti, Juarez Moreira, Raphael Rabello, entre outros grandes nomes. Para o IV Festival do Choro João Pernambuco, o músico Lucas Telles preparou uma apresentação conectando Minas Gerais e Pernambuco, mesclando obras de compositores naturais desses dois estados brasileiros, desde os pioneiros João Pernambuco (PE) e Mozart Bicalho (MG), aos jovens Vinicius Sarmento (PE) e Lucas Telles (MG), passando por grandes nomes como Henrique Annes (PE), Lalão (PE), Juarez Moreira (MG) e Toninho Horta (MG).

FÁBIO SANTOS E REGIONAL (PE)

 Histórico artístico da atração 

Flautista, Compositor e Arranjador Recifense, membro da associação brasileira de autistas desde 2010, como solista vem desenvolvendo trabalhos diversos ligados a música brasileira instrumental dentre as quais o choro e seu universo tem destaque, integrante da pioneira e historica TFO (Transversal Frevo Orquestra) vem mudando  o conceito de instrumentação para o frevo de rua colocando a auta transversal no centro das atenções , acompanhou diversos artistas de renome nacional em temporadas na capital pernambucana como :Almir Guineto, Sombrinha, Neguinho da Beija Flor, Geraldo Azevedo.   Como compositor , vem enfatizando na tradicional  auta transversal solista dos regionais de choro o carácter virtuoso criando peças que valorizam o aspecto técnico do instrumento e exploram vastas possibilidades ritmicas,harmônicas e melódicas,tendo como referência a forma peculiar de composição dos mestres chores Pernambucanos.Participou como solista no ano de 2019 das comemorações do centenário do compositor e bandolinista Pernambucano Rossine Ferreira celebrado no Museu Paço do Frevo sob a direção musical do maestro Marco César Brito,participou  no ano de 2018 do festival Recife Carinhoso como solista ,no ano de 2019 participou como solista da primeira edição do festival independente Estação do Choro em Olinda e  do I festival de Choro do CEMO( centro de Educação musical de Olinda) onde apresentou um repertório de choros e valsas inéditas de sua autoria.

Proposta artística para o Festival 

 No show "Fábio Santos e Regional",o autista Fabio Santos apresenta um repertório pernambucano totalmente autoral e inédito ligado a tradição instrumental brasileira,choros,valsas,Polcas e maxixes compões o universo deste repertorio que tem a auta transversal como pioneira na sua execucao,a virtuose se mistura com a sensibilidade no contraste de ritmos e gêneros apresentados ao público num show dinâmico e espontâneo .

SOPRO FINO (PE)

Histórico artístico da atração:

Sopro Fino é um grupo de música instrumental formado em 2017 no Recife, mais especicamente por amigos músicos que circulam no efervescente e cultural bairro da Várzea. Sob a direção do saxofonista Derivaldo Santana, o Sopro Fino explora um repertório de músicas autorais compostas por membros do grupo e também arranjos arrojados de clássicos da música popular brasileira. Seu corpo musical é composto por músicos e professores de música formados pela UFPE, CPM e CPCMR. Entre eles, alguns já acompanharam artistas renomados em turnês nacionais e internacionais. Na instrumentação, um versátil quarteto de sopros que conta com Yko Brasil no sax tenor, sax soprano e auta transversa; Derivaldo Santana no sax alto,sax tenor, sax soprano,ugelhorn e clarinete; Ronalt no trompete e ugelhorn; Cleber Silva no trombone. Na base rítmica/harmônica Ismael Miguel no cavaquinho; Alesson Aguiar na bateria; Zé Freire no violão 7 cordas.

Proposta artística para o Festival:

Com o repertório focado cem por cento na música brasileira, o choro sempre foi o carro chefe do Sopro Fino. E para a apresentação no Festival de Choro João Pernambuco preparamos arranjos de clássicos dos grandes mestres como também composições inéditas de membros do grupo e compositores parceiros.


QUARTETO PERNAMBUCO (PE)

Histórico artístico da atração:

 Participou de várias apresentações no ano de 2018, dentre elas o projeto “Hora do Frevo” no dia 27 abril 2018 no Museu do Paço do Frevo, o projeto “Música no Palácio” no dia 10 de novembro de 2019 pelo Conservatório Pernambucano de Música. O grupo ainda faz apresentações pelos principais polos da cidade do Recife. 

 Proposta artística para o Festival:

 O grupo fundado no ano de 2018, é formado pelos professores do Conservatório Pernambucano de Música Ewerton Brandão (Bozó 7 Cordas), Maíra Macêdo e Moema Macêdo com o intuito de tocar um repertório com ênfase em compositores pernambucanos. Inuenciados pelo convívio musical com grandes nomes da música pernambucana como Rossini Ferreira, Antônio da Silva Torres (Jacaré), Inaldo Moreira, Capiba e grupos como a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, o Quarteto Pernambuco faz uma mescla de gêneros musicais, como o choro, a valsa, o frevo, e o baião. O grupo ainda traz para o trabalho composições e arranjos próprios explorando toda a riqueza do choro pernambucano.  Com seu sotaque peculiar, o choro pernambucano encontra no Quarteto Pernambuco um aliado para rearmar sua importância no cenário do Choro nacional.


GRUPO KIANDELÊ (PE)

Histórico artístico da atração:

O Grupo Kiandelê representa várias escolas musicais, diversos estilos sonoros e os mais variados ritmos do Brasil. Mesclando canções autorais e músicas consagradas, o repertório da turnê Transritmia, passeia pelo samba, baião, forró, xote, frevo, choro, maxixe, carimbó, maracatu e muito mais. A ideia, que já foi muito bem recebida em Portugal, na França e na Itália, agora chega ao Brasil onde já se apresentou no República Independente da Várzea   (Várzea ), e no Poço das artes( Poço das Panelas).O grupo é formado por Nelson Brederode (cavaquinho), George Rocha (percussão) e Isaque Santos (violão). Nelson Brederode simplesmente passeia com o seu instrumento por todos os ritmos, a ponto de dizermos que seu cavaquinho é transritmico. Multiinstrumentista, compositor e professor, Nelson é licenciado em Música pela Universidade Federal de Pernambuco e grande entusiasta da música brasileira e pernambucana. Atualmente o artista se dedica à construção do seu primeiro álbum solo intitulado “A Charada Sincopada”, que pretende romper com a linguagem tradicionalmente pressuposta para o cavaquinho. Para saber mais: https://www.nelsonbrederode.com/ George Rocha é O cara na percussão. E não poderia ser diferente, pois além do dom natural para tirar som de absolutamente qualquer coisa, ele é um grande estudioso da música popular e erudita. George Rocha é técnico em Percussão Popular pelo Conservatório Pernambucano de Música. Formado em Percussão Erudita (Curso Livre) pelo mesmo Conservatório. Estudou Teoria e Percepção Musical na Escola de Música Tritonis. Concluiu diversos outros cursos de percussão popular e erudita, sob orientação de grandes professores, como Dirney Pacíco, Passarinho Gomes, e Rinaldo Jr. Isaque Santos, por sua vez, estudou Violão Popular no Conservatório Pernambucano de Música e Harmonia com os professores Marcos FM e Neneo Liberalquino.  Começou sua carreira prossional aos 21 anos, participando da cena local do choro pernambucano, que o iniciou no Violão 7 Cordas. Isaque também participou de projetos com vários artistas como Betto do Bandolim, Bozó 7 Cordas, Roberto do Valle, Gerlane Lopes, além de cantoras da nova geração como Lais Xavier e Maria Flor.



Proposta artística para o Festival:

 Com o objetivo de se apresentar no IV FESTIVAL DE CHORO JOÃO PERNAMBUCO, o grupo Kiandelê fará apenas repertório instrumental ainda assim contemplando os mais diversos ritmos brasileiros, dialogando sempre com a proposta principal do grupo, fazendo assim uma apresentação totalmente ligada ao choro, gênero em que todos os integrantes possuem grande experiência e domínio. No repertório, músicas autorais e de grandes nomes do choro brasileiro e pernambucano.



LEANDRO TIGRÃO (BA)



Histórico artístico da atração:

Formado pelo Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e Bacharel pela Universidade Estadual Paulista - UNESP.  Leandro Tigrão é um dos solistas do programa da TV Cultura "Brasil toca choro" onde tocou ao lado de ícones do gênero como: Proveta, Izaias do bandolim e seus chorões.  Foi autista principal por 8 anos da Sinfônica Heliópolis (Instituto Baccarelli), onde teve a oportunidade de atuar como solista 3 vezes na Sala São Paulo e Auditório do Masp Foi vencedor de importantes concursos nacionais, nos quais se destacam: Concurso de Interpretação de Música Brasileira - Centro de Música Brasileira (2009), Concurso Nacional de Jovens Flautistas – ABRAF (2010) e Prêmio Nabor Pires de Camargo - Choro (2013 e 2017) . Já tocou ao lado de grandes nomes da música popular como: João Bosco, Paula Lima, Luiz Melodia, André Memhari, Zizi Possi, Happin Hood, Moraes Moreira, Milton Nascimento, Roberta Sá, Toninho Carrasqueira, Flavio Venturine, Edmilson Capelupi, Wagner Tiso, Alessandro Penezzi, Vinicius Dorin, Artur Verocai, entre outros. Em 2014, 2015 e 2016 excursionou por mais de 6 países da Europa com o Grupo Dois por Quatro, realizando shows e workshops de música brasileira (destaque Conservatório de Chatou, França), feito que se repetiu no ano de 2016, desta vez passando por Frankfurt, Munique, Berlim e Hamburgo – Alemanha.  Morando em Salvador desde 2018, se apresenta frequentemente no projeto Choro na varanda e no Jam no Man, com grande músicos do cenário Baiano.



Proposta artística para o Festival:

Numa formação em Duo (Flauta e violão), os músicos trabalharam um repertório repleto de releituras de choros tradicionais e modernos, adaptações do repertório violonistico e composições autorais de Leandro Tigrão.


Nuca Sarmento

compositor e instrumentista recifense de Tejipió, iniciou sua carreira nos anos 70 compondo frevos ao lado do seu irmão e parceiro Eriberto Sarmento, parceria que levou o frevo “Pernambucana” a estourar nos meios de comunicação da época. 

Como instrumentista, tocou durante três anos com Canhoto da Paraíba e, já nos anos 80, presidiu o Clube do Choro em sua segunda edição, influenciado pelo projeto idealizado por Paulinho da Viola.  

Suas composições foram interpretadas por vários nomes da cena cultural artística pernambucana e nacional tais como Dalva Torres, Marciel Melo, Nena Queiroga, Claudionor Germano, entre outros. Suas parcerias também agregam nomes importantes de diferentes correntes musicais. Criou músicas ao lado de Bia Marinho, Carlos Fernando, Aluísio Falcão, Carlinhos Vergueiro, Humberto Vieira e Ailson Campos além de outros parceiros. 

Por dois anos consecutivos foi campeão do concurso de frevos promovido pelo Galo da Madrugada e a Rede Globo, com os frevos “Galo, frevo e folião” e “Encontro de titãs”, parcerias com o irmão Eriberto, arranjos de Edson Rodrigues e interpretados por Josildo Sá que, inclusive, ganhou o prêmio na categoria de melhor intérprete. 

Como violonista, atuou ao lado de músicos como Canhoto da Paraíba, Paulinho da Viola, Raphael  Rabello, Arthur Moreira Lima, entre outros. 

Durante nove anos dirigiu o Grupo MPB Unicap<span lang="PT-BR" style="margin:0px; font-variant-ligatures:none!important; font-size:11pt; line-height:19.425px


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