Exposição Autopoese continua em cartaz no Mamam


Alexandre DaCosta. foto; Mauricio Wanderley


Com visitação de terça a domingo, o Museu de Arte Aloísio Magalhães, MAMAM, na Rua da Aurora, continua com a Exposição Autopoese, do artista carioca da Geração 80, Alexandre DaCosta. A Exposição, realizada sob a curadoria da pesquisadora Joana D’Arc, conta com objetos, poemas visuais e vídeos., que vale-se do humor e da crítica nas suas produções.

Uma mostra que abarca todos os andares do Museu, reunindo dezoito anos de atividade do artista com a linguagem poética-visual. São poemas-objeto, poesias gráficas e vídeos que fazem parte de seus livros autopoese, lançado em forma de E-Book pela editora Lacre em 2018, [tecnopoética] (e Editora 7 Letras em 2011) e do Livro-CD ADJETOS – com dezoito canções para esculturas (Editora 7 Letras 2011).


São 60 obras tridimensionais e 12 vídeos poéticos-experimentais de curta duração que serão exibidos numa das salas do museu. Na exposição, realizada sob a curadoria de Joana D’Arc, o público poderá conferir os diversos materiais usados pelo artista:
“Rãdiografia”, uma caixa de luz de médico com o raio-x de uma rã com o poema: “a rã coaxa ao rés do brejo parco/acha que chá de sumiço é mergulho no charco” – “Furor”, um alvo de tiro de 70 centímetros de diâmetro em que as letras que formam, Furor e Fulgor, aparecem como tiros – “Atrorretrato”, um porta-retrato digital com 16 fotos 3 X 4 do artista de várias épocas, que se sucedem com versos, formando um poema-confissão: “se meu atro dentro incomoda/a sombra do outro me acomoda. “Vi…Aturas?”, uma traseira de carro com a frase composta de diversas letras de marcas automotivas: “Toda Via Atura Milhas e Marcas de Supérfluas Viaturas” – “Cérebro”, uma caixa com 20 chaves diferentes, uma para cada região da nossa massa encefálica – “Lubrificalma”, um recipiente de plástico, cujo produto interno quando ingerido limpa e renova a alma, dizem os dois rótulos aplicados.


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