Histórias de mulheres afro-brasileiras: A Literatura também tem pele preta. Hoje em Caruaru


No auditório da FAFICA, “A Literatura também tem pele preta”
conta a história de Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus


Organizado pelos estudantes do curso de História da FAFICA junto ao coordenador do curso, professor George Fernandes e com o apoio da professora Diana Assis, o evento “A literatura também tem pele preta”, tem como objetivo trazer a história das escritoras afro-brasileiras. Na segunda-feira (20), a partir das 19h, no auditório da faculdade, os estudantes irão participar de uma conversa com as palestrantes, Michele Guerreiro Ferreira e Iyalê Tahyrine Moura Correia, que será mediado por Cícera Maria. Além das palestras, será apresentada a peça: Minhalma, com Cika Favel, baseado nos escritos de Carolina Maria de Jesus.
Dentre as autoras de inúmeros escritos temos Maria Firmina dos Reis (1822-1817), São Luís (MA), filha de pai negro e mãe mulata. Em plena época da escravatura, foi uma figura de destaque em inúmeros jornais. Escreveu em 1859, “Úrsula”, um romance abolicionista em uma sociedade que era escravista. Também autora do livro de poemas, “Cantos a beira- mar” (1871) e o de contos “Gupeva” (publicado em 1861 e 1865). Publicou “A escrava” quase um ano antes da lei áurea (1887). Em 1888 compõe o hino dos escravos. Educadora, fundou a Escola Mística, aonde meninos e meninas, filhos (as) de ricos e pobres estudaram juntos (as).
Carolina Maria de Jesus (1914-1977), Minas Gerais foi intelectual, compositora, cantora, poeta e escritora. Morou na favela do Canindé. Suas obras são marcadas pela miséria que cercou por muito tempo sua vida. Produziu várias obras, no entanto, a que mais se destacou foi “Quarto de Despejo diário de uma Favelada” (1960). A obra foi traduzida em mais de treze idiomas.
Fafica
Avenida Cícero José Dutra. Caruaru
19hs


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