Espetáculo traz reflexão sobre LGBTfobia no Recife


“Máscaras” estreia nesta quinta-feira (26) no Teatro Apolo, numa iniciativa do Projeto Fábrica Fazendo Arte

O Brasil é o país que mais mata a população T no mundo. Em 2018, até o dia 21 de julho, foram registrados 95 assassinatos de travestis e transexuais, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Diante deste cenário alarmante, a Cia de Teatro e Dança Maquinaria, grupo do Projeto Fábrica Fazendo Arte, estreia o espetáculo “Máscaras”, na próxima quinta-feira (26), no Teatro Apolo, às 19h, com a iniciativa “pague o quanto puder”.

O espetáculo foi feito com base na história de uma das integrantes do Fábrica Fazendo Arte, uma travesti, negra, moradora da periferia do Recife. Na história, vemos a protagonista se tornar alvo da transfobia, ser expulsa de casa e sofrer ataques preconceituosos em um terminal de ônibus da cidade. 

Para democratizar o espetáculo, nesta segunda-feira (23), a primeira apresentação de “Máscaras” aconteceu na Colônia Penal Feminina do Recife, o Bom Pastor. “O espetáculo é de dança, teatro, mas acima de tudo para fazer a gente pensar. É um grito pela diversidade, pela justiça, pelo amor, por um mundo melhor. Chegou a hora da gente usar a arte para tirar as máscaras e mostrar a face do amor, da humanização”, finaliza Genivaldo Francisco, um dos produtores do espetáculo e fundador do Fábrica Fazendo Arte.

Serviço

Espetáculo Máscaras - Um Grito Pela Diversidade
Quando: quinta-feira (26/07) | 19h
Onde: Teatro Apolo ( R. do Apolo, 121, Bairro do Recife) 
Quanto: Pague o quanto puder

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