“Diário de Um Louco”, de Nikolai Gogol, chega ao Teatro Apolo.
Peça usa metáforas para
denunciar problemas da sociedade que perduram até hoje
O conto fantástico “Diário de Um Louco” (1835), do autor
ucraniano Nikolai Gogol, será encenado, no Teatro Apolo, nos dias 08 (20h), 09
(20h) e 10 de junho (19h). O texto adaptação é do carioca/pernambucano Rubem
Rocha Filho. A peça aborda questões sociais e políticas através dos devaneios,
diários, vividos pelo funcionário público pelo funcionário público Antonino Barnabé.
A partir de situações inusitadas vividas pelo
protagonista, Gogol denuncia assédio no ambiente de trabalho, amor impossível, tratamento
mental inadequado e hierarquia social. “Através das cartas de dois cachorros,
Antonino descobre aspectos das vidas do diretor da repartição na qual trabalha
e da filha, pela qual nutre uma paixão”, adianta Normando Roberto Santos,
intérprete do protagonista e responsável pela encenação.
Todas
essas circunstâncias servem de metáforas para Gogol e Rubem Rocha Filho
aprofundar reflexões sobre problemas da sociedade. “Antonino Barnabé é um homem
conservador e determinista”. Por mais que negue, ele deseja ser feliz, ter boas
roupas, bons relacionamentos sociais e bom salário. “Por outro lado, ele não
luta por sua ascensão”, analisa Normando.
O
espetáculo “Diário de Um Louco” é uma montagem da companhia Haja Teatro que, ao
longo dos seus 35 anos de existência, já contaram com nomes conhecidos do
teatro pernambucano como o ator, diretor e produtor Paulinho Mafe e o escritor e ator Marcelino Freire. A peça que já fez
apresentações na Região Metropolitana e também no interior do estado, agora
retorna ao Recife para mais uma curta temporada. Os ingressos custam R$40,00
(inteira) e R$20,00 (meia).
SERVIÇO
“Diário de Um
Louco”, de Nikolai Gogol, adaptação de Rubem Rocha Filho.
Dias/Horários:
08 (20h), 09 (20h) e 10 de junho (19h).
Ingressos:
R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia).
Classificação:
12 anos.
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