Cartas ao Mundão lança convocatória nacional de trabalhos audiovisuais

Chamada pública está aberta até o dia 20 de janeiro; acervo fará parte de cineclubes de seis unidades socioeducativas do Estado de Pernambuco; filmes terão temas que dialogam com Direitos Humanos.

O Cartas ao Mundão, projeto que oferece formação em Cinema e Direitos Humanos para adolescentes em conflito com a lei e profissionais que atuam com educação em seis unidades socioeducativas de Pernambuco lançou uma convocatória de trabalhos audiovisuais para compor o acervo dos cineclubes que irão funcionar nas unidades. A chamada pública gratuita faz parte da segunda etapa do projeto e está aberta a realizadores de todo o país até o dia 20 de janeiro de 2017. As inscrições podem ser feitas aqui.
A implementação de cineclubes nas escolas anexas às unidades socioeducativas vinculadas ao projeto (Cenip Bongi, Case Jaboatão, Case Abreu e Lima, Case Cabo, Case Santa Luzia e Case Vitória de Santo Antão) foi realizada no mês de dezembro. O projeto dedica-se a acompanhar a elaboração, implementação e execução das ações cineclubistas propostas para serem desenvolvidas dentro das unidades. A programação das ações é elaborada pelos profissionais de educação que atuam nas unidades com suporte da equipe do Cartas ao Mundão e será composta por filmes com temas que dialogam com Direitos Humanos.

A metodologia do projeto desenvolve dispositivos lúdicos, que não o objetivo formar cineastas ou ensinar técnicas específicas (como fotografia, captação de som ou edição), mas dedica grande atenção ao processo, àquilo que o cinema permite experimentar no mundo, com o outro, bem como as imagens e narrativas geradas a partir dessa experimentação, estimulando cada um a narrar o próprio território, a própria vida.

Cartas ao Mundão é realizado pela Zentrum Produções, através de Caio Sales, idealizador e coordenador geral, em parceria com o Inventar com a Diferença: Cinema, Educação e Direitos Humanos (Universidade Federal Fluminense – RJ, e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) e Gerência Geral de Políticas Educacionais de Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria de Educação de Pernambuco. O projeto conta com apoio da Fundação de Atendimento Socioeducativo - Funase e da Federação Pernambucana de Cineclubes - Fepec, e tem em sua equipe, além de Caio Sales, Anna Andrade na direção de produção, Juliana Casanova no acompanhamento das sessões cineclubistas, Priscila Urpia na comunicação, Aline Tavares e Claydja Cabral (Oyá - Estúdio Criativo) na identidade visual, Yane Mendes e Kinha Guimarães na cobertura audiovisual.

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