Grife Oush inova na estamparia exclusiva







Por: Erika Fraga | Fotos: Carolina de Andrade e modelo: Rudá Rocha.


As estampas florais, uma forte tendência que marcou a moda masculina na década de 1970, voltou com força total. Desde 2004 elas voltaram à moda e prometem perdurar por um longo período, trazendo mais estilo e atitude ao visual dos homens. Pensando nesse movimento de retorno das estampas, a marca pernambucana Oush entrou no mercado e explora a estamparia como um grande diferencial.

Criada há pouco menos de um ano pelas designers de moda Cora Viterbo e Eduarda Collier a Oush surgiu como resultado do processo criativo de duas amigas designers que decidiram unir as suas trajetórias como estilistas e produtoras de moda, para atender particularidades de um público e trazer inovações na área do design de moda. “Nos últimos anos o consumo masculino ganhou algumas particularidades, como o gosto por estampas peculiares e personalizadas, que muitas vezes saíam do padrão de produção. Da mesma forma, observávamos que esta produção atingiria não somente a população masculina, mas também as mulheres e transexuais. Percebemos então que esta produção teria uma importância estratégica no mercado da moda. No início, fizemos uma pesquisa de mercado por um período de seis meses, depois iniciamos a elaboração de nossa identidade e projeto, para só então começamos a produção e venda das camisas.“, explicam as sócias.


Segundo as designers o conceito da “Oush!” é procurar inovar o campo da moda através da criação de um estilo mais eclético e que venha a atingir diferentes públicos. Trazendo ideias expressivas, com designs personalizados e estampas exclusivas, desenvolvidas pela dupla. “De acordo com as tendências do verão 2016/2017, percebemos como o minimalismo, a geometria e os elementos havaianos estão presentes, a partir daí começamos a trabalhar temas tropicais: como frutas, florais havaianos e animais. Dando início a nossa primeira coleção: “Tropical Beat”.revelam. Esta coleção aposta em uma modelagem mais reta e despojada, podendo ser usada tanto por homem quanto por mulher. Para as amigas outro diferencial é ter uma modelagem que varia de comprimento, para agradar os dois gêneros.

Por serem designers, as duas participam do processo criativo, no dia-a-dia, uma fica responsável pelas áreas de criação de estampas e de administração do projeto e a outra tem a responsabilidade de atuação nas redes sociais e de operar a logística de venda das camisas. Cora Viterbo iniciou sua carreira com a atuação como assistente de figurino nos filmes “Tatuagem” e “Amor, Plástico e Barulho” e passou a trabalhar como produtora de moda para o Melk- Zda, um dos estilistas renomados de Pernambuco. Eduarda Collier iniciou sua carreira como produtora de moda no showroom ZOZAND. Trabalhou no Coletivo UMA como figurista e produtora de moda junto com Cora Viterbo e em 2011 participou do desfile Ativistas da Moda, dentro da programação da Feneart, cujo o tema era restos digitais, com curadoria de Leopoldo Nóbrega. Após essas experiências Eduarda, buscou se especializar em áreas diferentes, como a parte de design gráfico voltada para a criação de moda, estagiou na área de criação da confecção Mota Pinho, foi monitora de design gráfico durante a faculdade, estagiou na empresa Akross- de exportação, onde estava em contato direto com os fornecedores e criava modelos para eles confeccionarem. Desenvolveu uma coleção de moda, modelos e estampas para a marca infanto-juvenil Dom de Anjo e atualmente trabalha na Bizarro Confecções na área de criação de estampas. Assim, unindo suas experiências como figurinista, stylist, design de estampa e produtora de moda, ambas resolveram iniciar um projeto e criar uma marca de moda para um público diferenciado.

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