André Mussalem lança 'No morro da minha cabeça' nas plataformas de streming e faz pocket show no Recife

Foto: Beto Figueiroa 
André Mussalem lança 'No morro da minha cabeça'
nas plataformas de streming e faz pocket show no Recife

'No morro da minha cabeça', disco de estreia do compositor pernambucano André Mussalem estará disponível a partir de amanhã (21) nas principais plataformas de streaming. No mesmo dia, André faz pocket show na Galeria Arte Plural, às 20h, acompanhado por Ricardo Freitas (violão e direção musical), João Paulo Albertim (cavaquinho), Junior Teles (percussão), Jonhathan Malaquias (acordeon) e Frederica Bourgeois (flauta).  A entrada gratuita.

O álbum tem como introdução um trecho de uma entrevista de Madame Satã (o pernambucano, de Glória do Goitá, João Francisco dos Santos, 1900-1976) à TV Tupi, na década de 1970, para logo em seguida ouvirmos a faixa de abertura, Meus Irmãos Ouvem Rock, espécie de mea culpa do autor com seus ouvintes. “Estou jogando aberto com o público. Sou um cara de apartamento e a minha formação foi ouvindo disco na vitrola”, afirma o compositor. Diz a canção: “Eu não sou a mulata/ Eu não sou o malandro (...)/ Eu não tenho cuíca/ Eu não frequento o morro (...)/ Eu não sei jogar bola/ Eu não uso navalha (...)/ Meus irmãos ouvem rock (...)/ Mas hei de cantar a dor que nasce da saudade (...)”, declara, com toda sinceridade.

Vou pro mar/ E se o véu da dor em mim se encantar/ Boto meu All-Star vermelho e vou sambando devagar”, conta a letra de All-Star Vermelho, outro potencial hit que também põe em xeque as convenções tradicionais do ritmo. Em 11 canções, faz referência a várias escolas (estilos) e épocas desses 100 anos do samba, desde que Donga lançou o marco Pelo Telefone, ao mesmo em que demonstra uma total contemporaneidade, até flertando com a música pop, sem ser pop.

Sobre o artista - Aos 40 anos de idade, revelado músico aos 16, André Mussalem desde cedo começou a estudar o processo de formação do povo brasileiro por meio da música. E, há 20 anos, passou a elaborar trabalhos conceituais, a começar com os CDs de demonstração (demos) Bossa, Confraria de Bamba e Obra Aberta, Carta Fechada: Ilustre Mestre Paulinho (2004), este último um tributo a Paulinho da Viola, uma de suas principais (e nítidas) influências, feito exclusivamente para presentear o próprio homenageado.


Paulinho está ali, naquele bojo riquíssimo da música popular brasileira desde o festival de 1967, sobretudo na produção dos anos 1970, que tanto impressiona André Mussalem, que ainda confessa haver se tornado compositor por causa de Caetano Veloso. E foi devido a uma provocação de um outro pilar da MPB, o também cantor e compositor Chico Buarque, que surgiu No Morro da Minha Cabeça.

Serviço: 
Lançamento em streaming do disco 'No Morro da Minha Cabeça'
e pocket show de André Mussalem
Quarta-feira, 21 de julho, às 20h
Galeria Arte Plural - Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife
Entrada gratuita
Informações: 3424.4431

*com informações da assessoria de imprensa

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