Circo: Bruno Luna
Bruno Luna |
Por
Gianfrancesco Mello
Fotos
Acervo da Escola Pernambucana de Circo
Bruno Luna
“Lembro-me
como se fosse hoje. No ano de 2001, aos 14 anos de idade, um amigo de infância,
que mora na mesma rua que eu, foi até minha casa e disse que tinha chegado uma
escola de circo no bairro (Macaxeira) e que todos estavam aprendendo a andar de
perna de pau. No outro dia, fui correndo conhecer a escola. Quando cheguei lá,
tinha apenas um rapaz dando aula de perna de pau (meu amigo e primeiro educador
Geovanni Oliveira)”.
Bruno nos malabares |
Foi
dessa maneira que o artista circense Bruno Luna teve seu primeiro contato com a
magia do circo. Ele foi convidado para participar da aula e logo colocou a
primeira perna de pau. Além disso, interagiu pela primeira vez com os demais
alunos da escola e fez novas amizades.
“Amei
tudo aquilo. Aquela adrenalina das alturas, aqueles milhares de objetos que
chamavam minha atenção, a maioria dos meus amigos da comunidade e outros que
conheci. Todos juntos, criamos uma boa amizade. Gostei também da dedicação dos
educadores com os alunos. Enfim, percebi que estava apaixonado pelo circo”,
pontua. Com o tempo, Bruno se especializou nos malabares e no equilíbrio e,
atualmente, atua na Escola Pernambucana de Circo (EPC) como artista da Trupe
Circus. O circense ainda se tornou educador nas modalidades de malabares e
equilíbrio.
Segundo
o malabarista, o circo é a sua segunda casa. “É a minha realização profissional
artística e a minha realização como cidadão. Meu mundo de brincadeiras de criança,
onde as ideias se tornam reais e viram coisas sérias, ou seja, coisas de gente
grande. Isso porque sem esse mundo o meu mundo não existiria”, explica. E, para
aqueles que estão iniciando na magia circense, Bruno Luna deixa um recado:
“Sejam bem-vindos ao meu mundo. Divirtam-se aprendendo, passem o que sabem,
curtam as pessoas, cresçam inexplicavelmente e sejam felizes abundantemente.”
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