Coletivo Lugar Comum integra programação do Projeto Modos de Existir em São Paulo


A partir desta terça (28), coletivos de criação artística em dança de várias partes do Brasil se reúnem em São Paulo, na programação do Projeto Modos de Existir, do SESC Santo Amaro. De acordo com a organização, o projeto pretende discutir as várias maneiras de existir da dança e como ela habita o espaço cultural. Estas discussões terão como ponto de partida a produção de dança contemporânea por meio de apresentações, encontros, workshops e debates, levando em consideração a diversificação das formas de produção da dança como linguagem artística nos aspectos criativo e econômico. O encontro, que começa nesta terça, corresponde ao primeiro módulo do programa, focado nos coletivos. A ideia é ainda este ano, em novembro, reunir as companhias e grupos. Segue ainda em 2013 e 2014. (Mais informações em http://santoamaroemrede.wordpress.com/modos-de-existir ou em www.sescsp.org.br).

Além do Coletivo Lugar Comum (PE), participam o Coletivo O12 (SP), Dimenti (BA), Agregado de Artistas (SP), Couve-flor (PR), Sala 209 (RS), Núcleo do Dirceu (PI), Coletivo de Criação (MG) e Micheline Torres (RJ). Durante uma semana, de 28/08 a 02/09, haverá encontros provocativos com debates abertos e entrada gratuita sempre às 15h. A cada tarde um grupo vai coordenar a mesa. O Coletivo Lugar Comum encerra a programação dos Encontros Provocativos com o tema “Mobilidade como vantagem e desvantagem”, discutindo o artista do coletivo e a possibilidade de atuar em vários espaços e com várias pessoas ao mesmo tempo, no domingo, dia 02 de setembro.


Todas as noites haverá apresentações abertas ao público, ingressos a R$ 12 e R$ 6 (meia). O Coletivo Lugar Comum será o primeiro a se apresentar, com o trabalho Corpos Compartilhados, na terça (28), às 21h. Com mudanças e inovações propostas pelos artistas, o espetáculo que conquistou o prêmio do público no último Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, terá algumas surpresas inéditas em sua execução.

A Noite de Performances Corpos Compartilhados é composta por quatro solos de dança: Topografias do Feminino, solo de Liana Gesteira; OSSevaO (que é a expressão “o avesso” escrita ao contrário), de Silvia Góes; Pé de Saudade, de Maria Agrelli; Valsa.me, de Cyro Morais. Os trabalhos foram criados por integrantes do Coletivo Lugar Comum a partir de um pensamento de performance e têm em comum discutir em seus corpos, memórias e vivencias, suas e dos outros que nos habitam. Com uma disposição cênica que prioriza a aproximação com o público, os Corpos Compartilhados proporcionam uma noite intimista e sensorial, compartilhando com todos os presentes ideias e sentimentos, memórias e criações. O Coletivo Lugar Comum é formado por 11 artistas: Maria Agrelli, Renata Pimentel, Roberta Ramos, Paloma Granjeiro, Luciana Raposo, Cyro Morais, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Liana Gesteira, Renata Muniz e Juliana Beltrão. O grupo completo embarca nesta segunda, dia 27 de agosto.

Abaixo a programação completa do evento:

DANÇA

MODOS DE EXISTIR - O projeto pretende discutir as várias maneiras de existir da dança e como ela habita o espaço cultural. Estas discussões terão como ponto de partida a produção de dança contemporânea por meio de apresentações, encontros, workshops e debates. Neste primeiro módulo, destaca-se o conceito de Coletivo como uma possível estratégia de atuação e produção da dança contemporânea.

bate-papo

Encontros Provocativos - Coletivo Acaba?
Diante da dissolução, avisada ou recente, de alguns coletivos de dança que perguntam se coletivos nascem com data para findar, não só buscando sua lógica e modo de produção e relação com o mercado cultural, mas também suas estratégias de comunicação, internas e externas, que justifiquem e fortaleçam sua existência. Mediação de Nirvana Marinho. Local: Espaço das Artes. Grátis.
Não recomendado para menores de 14 anos

28/08. Terça, 15h
Santo Amaro

Encontros Provocativos - A Quem Você Pertence?
A ideia de fazer parte de um coletivo, longe de ser moda ou fácil, exige do artista um posicionamento diante da realidade. Consciente e atuante, como os artistas em coletivos de dança lidam com a tribalização da comunidade formada: vira grupo porque todos pensam de forma semelhante, ou gera conflito porque todos pensam de forma diferente, ou ainda como reagem diante da sensação de "ser daquele coletivo"? Mediação de Nirvana Marinho. Local: Espaço das Artes. Grátis.
Não recomendado para menores de 14 anos

29/08. Quarta, 15h
Santo Amaro

Encontros Provocativos - Modos de Produção nos Coletivos, Como se Renovam?
Muitos coletivos, com novos recursos nos últimos anos, tem proposto novas formas de ação que não se limitam a apresentação dos seus espetáculos, nem a oferta de oficinas, mas sim articulam novas esferas do fazer artístico, como gestão e parcerias. Como isso caracteriza o modo de produção coletiva? Mediação de Nirvana Marinho. Local: Espaço das Artes. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos

30/08. Quinta, 15h
Santo Amaro

Encontros Provocativos - Coletivo Ser Zelig
Na metáfora do filme de Woody Allen, a intenção é ouvir dos artistas como se influenciam mutuamente; se veem um no outro, como se apropriam ou colaboram um com o outro. A questão aqui, além de ética e estética, é da ordem da autoria e da subjetividade que fazem parte da prática em coletivos. Mediação: Nirvana Marinho. Local: Espaço das Artes. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

31/08. Sexta, 15h
Santo Amaro

Encontros Provocativos - Estratégias para ter público
Os coletivos, articulando-se com outras linguagens, vem atraindo novos públicos para a dança, seja em relação com a educação, ou com áreas afins, como performance, vídeo. Como cada um vem fazendo isso e quais são as implicações testadas. Inclusive com a expectativa de públicos diversos neste encontro, o objetivo é assistir casos de alcance e relação com o público da parte dos coletivos convidados. Teatro. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

01/09. Sábado, 15h
Santo Amaro

Encontros Provocativos - Mobilidade como vantagem e como desvantagem
"Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". O artista no coletivo atua, ao mesmo tempo, dentro e fora, aqui e acolá, trabalha com estes mas pode também trabalhar com aqueles. Tem maior mobilidade que um dançarino de companhia, por exemplo. Será? Mediação: Nirvana Marinho. Espaço das Artes. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

02/09. Domingo, 15h
Santo Amaro

espetáculos

Noite de Performances Corpos Compartilhados - Lugar Comum (Recife – PE)
Composta por quatro solos de dança contemporânea: Topografias do Feminino, solo de Liana Gesteira; OSSevaO (que é a expressão “o avesso” escrita ao contrário), Silvia Góes; Pé de Saudade, Maria Agrelli; Valsa.me, de Cyro Morais, criados por integrantes do Coletivo Lugar Comum a partir de um pensamento de performance. Os trabalhos têm em comum discutir em seus corpos, memórias e vivencias, de outros. Com uma disposição cênica que prioriza a aproximação com o público, os Corpos Compartilhados proporcionam uma noite intimista e sensorial, compartilhando com todos os presentes ideias e sentimentos, memórias e criações. A Coletivo é formado por 11 artistas: Maria Agrelli, Renata Pimentel, Roberta Ramos, Paloma Granjeiro, Luciana Raposo, Cyro Morais, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Liana Gesteira, Renata Muniz e Juliana Beltrão. Local: Espaço das Artes. Não recomendado para menores de 14 anos. R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

28/08. Terça, 21h
Santo Amaro

Tombé - Dimenti (Salvador – BA) e Quando se desprendem as partes - Coletivo O12 (Votarantim - SP)
Tombé - reflete sobre paradigmas e modismos correntes presentes em configurações coreográficas e em discursos produzidos sobre dança em nível acadêmico e pedagógico. O trabalho discute também sobre o modo como o corpo que dança é formado, problematizando a ideia de um corpo enciclopédico ou depositário de técnicas. Tombé investe em mitos e estereótipos recorrentes na dança em suas diferentes abordagens e estilos. O espetáculo é configurado num formato de palestra ilustrada, elaborada por meio de exercícios metalinguísticos e irônicos que criam tensões e descolamentos entre os objetos apresentados e os comentários feitos sobre estes e entre os artistas da cena e suas dinâmicas identificações. Relações de poder são estabelecidas na obra pela movimentação, pela fala e por hierarquias solidificadas historicamente nos tratos entre professor e aluno, diretor e dançarino, dançarino e dançarino, calcadas em aspectos como gênero, raça, linguagens estéticas e função/titulação profissional. Quando se desprendem as partes - Resultado da pesquisa que há 4 anos vem sendo desenvolvida pelo intérprete Thiago Alixandre discute e traz a tona a ideia de conquista de autonomia em sistemas vivos. A obra questiona sobre a fatal naturalidade do desprendimento das partes face a seu amadurecimento, indaga sobre o desprendimento não natural, sobre o aborto das partes, sobre a impossibilidade de desprendimento de partes e suspende perguntas em torno de questões como prática da autonomia e permanência. Produzida no período de 2008 a 2009 a obra em Votorantim – SP, a obra foi contemplada pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008 e 2010. Quando se desprendem as partes foi estreada em Novembro de 2009 no Festival Contemporâneo de São Paulo. A obra foi inspirada e desenvolvida a partir do contato com as ideias do Prof. Jorge de Albuquerque Vieira. Local: Teatro. Não recomendado para menores de 14 anos. R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

29/08. Quarta, 21h
Santo Amaro

Jardim Equatorial - Um Agregado de Artistas (SP) e Um Corpo Que Causa - Dimenti (Salvador – BA)
O Jardim Equatorial é um campo comum, que traz à tona a ideia de um “common” (pedaço de terra de uso coletivo durante a Idade Média), para se realizar cruzamentos entre conhecimentos diversos e assim “germinar”, "florescer” o novo; não a novidade, mas a potência capaz de ressignificar a arte enquanto promotora de desdobramentos e outros modos de vida e de arte. Coordenação de Thelma Bonavita em parceria com vários artistas agregados: Ana Dupas, Andrez Lean Ghizze, Caio César, Dani Spadotto, Dani Glamour, Eduardo Sene, Eidglas Xavier, Gabriela Vanzetta, Paula Borghi, Mavi Veloso e Thiago Costa. Um corpo que causa - Jorge Alencar: ato coreomusical que embaralha diferentes referências musicais e corporais para criar dimensões possíveis de corpo, subjetividade, prazeres e afetos. O trabalho propõe estratégias de produção de sexualidades como espaços de delírio. Local: Espaço das Artes. Não recomendado para menores de 14 anos. R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

30/08. Quinta, 21h
Santo Amaro

Ensaio Aberto: Pequenas Histórias sobre Pessoas e Lugares - Micheline Torres (RJ)
Apresentação em "work in progress" que pesquisa histórias e ficções acerca de imigrantes, suas trajetórias e tentativas de acolhimento em outras localidades. Esta nova pesquisa nasce do trabalho anterior, "Eu Prometo, isto é Político". Como ponto de partida para este novo trabalho, Micheline Torres propõe-se trabalhar sobre o material excluído, jogado fora, não utilizado em "Eu Prometo, isto é Político" e sobre a ideia de ser excluído, jogado fora, descartado, não pertencer ao lugar. É o terceiro solo do projeto "Meu Corpo é Minha Política", iniciado em 2006, e formado pelos solos "CARNE", "Eu Prometo, isto é Político" e "Pequenas Historias sobre Pessoas e Lugares" e já percorreu 18 cidades no Brasil e 8 países, tendo sido contemplado com o Premio Funarte Klauss Vianna de Dança 2009 e 2011, o edital FADA 2012/Secretaria Municipal de Cultura RJ, o programa de residência de pesquisa do Centre National de la Danse/Paris, prêmio de residência Centre International des Récollets/Paris, programa de residencia NRW/TanzHaus Dusseldorf. Micheline Torres é bailarina, coreógrafa e performer. Formada em ballet clássico e dança contemporânea. Estudou Artes Cênicas na UNI-RIO e Filosofia na UFRJ. Trabalhou por 12 anos como bailarina e assistente da Lia Rodrigues Companhia de Danças. Desde 2000 desenvolve trabalhos próprios situados entre a dança contemporânea, a performance e as artes visuais. Integrante do coletivo internacional Sweet&Tender Collaborations. Local: Espaço das Artes. Grátis.
Não recomendado para menores de 14 anos.

31/08. Sexta, 19h
Santo Amaro

Game Cênico – Experiência com Plateias Ativas - Coletivo O12 (Votorantim - SP)
No entendimento que a autonomia não pode se deter ao nosso palco, o interesse é inundar a plateia com condições de relacionamento com a obra que emancipem o espectador e o autonomize do papel passivo de mero receptor de mensagens. Face a essa compreensão foi desenvolvida a experiência “Game Cênico”, na lógica de um jogo. O trabalho se organiza em parceria com a plateia. Tudo funciona mesmo como um jogo, onde os bailarinos são avatares e a plateia, jogadores, tudo numa relação de co-dependência. A plateia nessa obra tem papel fundamental e a sua formação inicia na medida em que ela encosta na experiência de quem dança. A obra funciona nesse caso como uma espécie de dispositivo treinador do olhar do público, que experimenta e exercita a percepção sobre as leituras do corpo que dança. Numa performance interativa entre performer e plateia a tentativa é a de aproximar e treinar o olhar do público para ler e traduzir os textos gestuais, as frases coreográficas e a gramaticalidade corporal que produz o corpo do bailarino. Local: Teatro. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

31/08. Sexta, 10h30
Santo Amaro

Kodak - Couve-flor (Curitiba – PR)
Solo de Neto Machado. Kodak é uma dança em frames, um toyart coreográfico, uma peça analógica sobre uma era digital. No novo trabalho de Neto Machado, tudo se ergue e se desmancha com a mesma facilidade. Em cada cenário, uma cena é gravada. Tudo é feito e revelado ao mesmo tempo. Nenhuma ilusão é destruída, todas são transformadas. Em cena, 70 caixas de arquivo coloridas constroem um mundo de plástico onde nada é feito para durar. De dentro das caixas surgem questões sobre percepção, ideários de gênero, cidade e centros urbanos, cultura pop, coreografia e movimento. O Couve-flor – minicomunidade artística mundial é um coletivo, com número variável de integrantes, criado por artistas independentes da cidade de Curitiba, que estiveram envolvidos nas atividades da Casa Hoffmann, como bolsistas e também organizadores, criadores e curadores do Ciclo de Ações Performáticas. Também criaram o projeto Mostra Tudo, que aglutinou solos de sete artistas que se apresentaram em Curitiba, Araraquara, Belo Horizonte, Cascavel, Campo Mourão, Londrina e Porto Alegre – com apoio do prêmio Caravana Funarte de Circulação Sul-Sudeste. Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

31/08. Sexta, 21h
Santo Amaro

Ação terminal – Coletivo O12 (Votorantim –SP)
O mote desta performance é tornar público a importância de conceitos como: parceria, sustentabilidade, amizade e coletividade. Para comunicar essas ideias os bailarinos elaboram uma dança na qual os movimentos são co-dependentes dos parceiros em cena. Convivência. Grátis. Livre para todos os públicos.

01/09. Sábado, 17h
Santo Amaro

Cavalo – Couve-flor (Curitiba – PR) e Tempostepegoquedelícia - Sala 209 – (Porto Alegre – RS)
Solo de Michelle Moura. "Cavalo" é a ambiguidade de quem move quem, o cavalo que move o cavaleiro, o cavalo que é movido pelo cavaleiro. Através de alterações no padrão respiratório, projeções visuais e a deformação da voz, ela é levada a mover-se em um espaço de alucinações e revela um corpo matéria atravessado por energias e pulsações distintas. Ela tem como meta abandonar por minutos a linguagem segura do dia-a-dia, ultrapassar a porta que dá acesso a realidades maleáveis, e transitar entre a instabilidade de estados físicos e emocionais. Ela pode ser patética, decadente, histérica, no fim o que a move é uma falta. "Cavalo" é sombrio, (neo) expressionista,“noise”, hipnótico. Tempostepegoquedelícia - Mônica Dantas, Luciano Tavares, Élcio Rossini e Eduardo Severino. O trabalho desenvolve-se a partir de questões de gênero e sexualidade, propondo borrar as encarnações do feminino e do masculino, misturando marcadores de gênero e levando à cena sexualidades provisórias. Vestes hieráticas, mulheres com falo, homens em tubinho e decote sexy, coletes de pele, cueca e calcinha vermelhas e corpos nus interrogam, com humor, a falocracia que marca as relações interpessoais na cultura brasileira, e que acaba encontrando reflexo na nossa arte. O trabalho quer oferecer ao espectador a oportunidade de desfrutar da ambiguidade da carne, sem receio de ser pego em flagrante delito de voyeurismo. O trabalho teve uma pré-estreia em abril de 2012 na Sala 209 na Usina do Gasômetro em Porto Alegre e estreia no dia 21 de abril de 2012 em Santiago/Chile no Festival Internacional de Artes Cênicas e Transdiciplinaridade/Fidet . Em Porto Alegre, inicia sua temporada em 30 de junho de 2012. Local: Teatro. Não recomendado para menores de 14 anos.
R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

01/09. Sábado, 21h
Santo Amaro

Menu de heróis - Núcleo do Dirceu (Teresina – PI)
Trabalho para público infantil. Isopor com chuteira, garrafa com balão, luva com caixa de papelão, realidade e ficção. Afinal, o que é a realidade? É onde ficam todas as coisas que existem? Então se a gente puder mudar a realidade, nem que seja só por um momento, isso é coisa de herói? E se você tivesse que inventar um novo herói, como seria? Estas perguntas foram o ponto de partida da pesquisa coreográfica, que teve sua etapa inicial realizada em 2010. Espaço das Artes. Livre para todos os públicos. R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

01/09. Sábado, 16h
Santo Amaro

Movasse: Coletivo de criação (Belo Horizonte – MG)
MOVASSE é um coletivo de criação que visa manter o trânsito livre de pessoas, informações e ideias. Surge no cenário da dança contemporânea para agregar pensamentos, na tentativa de reunir e praticar ideias sobre o movimento. Tendo na sua raiz a diversidade, não há o receio de cair ou fugir de tendências, ou até mesmo de encontrar uma determinada linguagem. Contudo, visa proporcionar um lugar de reflexão e porto seguro para a realização de propostas artísticas inusitadas. Sediado em Belo Horizonte – Minas Gerais, mas com os olhos voltados para a cultura brasileira, seus idealizadores são Carlos Arão (PB), Andréa Anhaia (PE), Ester França e Fábio Dornas (ambos de MG). Dançarinos com diferentes formações, informações e influências, mas unidos por uma afinidade artística: o movimento. Dessa forma, MOVASSE é um espaço aberto para diferentes formas de pensar a dança, além de ser um lugar de discussão, debate, pesquisas teórica e corporal. É voltado para aqueles que querem aprender, ensinar ou doar para a dança contemporânea algo de próprio, sem determinismos e fugindo de rótulos pré-estabelecidos. Abre discussões, não fecha caminhos. Desmistificando o corpo e trazendo a dança para o mais perto e possível para as pessoas. Convivência. Grátis. Livre para todos os públicos.

02/09. Domingo, 17h
Santo Amaro

What can I do, Jacob Alves & Bebel Frota e Protetor Solar, de Janaina Lobo - Núcleo do Dirceu
(Teresinha - PI) - What can I do - O espetáculo é uma reflexão em torno do erotismo feminino e desconforta o espectador pouco habituado à percepção de estereótipos que sustentam os ideais da beleza corporal hoje em expansão. O silicone, a “loirificação”, o botox, o culto à anorexia e os rebolados excessivos nos programas de tevê. A obra retoma a ideologia de uma “liberação do corpo”, dos anos 1960-1970, quando a exposição e a sexualização do corpo feminino indicavam um posicionamento revolucionário. Hoje essa exposição virou critério de aceitação e o cunho subversivo aí embutido se perdeu na linha do tempo. O que antes era exceção tende a virar regra. O que fazer diante desse cenário? Protetor Solar - Como viver numa cidade que é quadrada, geográfica e metaforicamente? Que é quente, azul celeste e marrom. É sempre viver e estar na contramão, nadando contra a correnteza, criando um outro fluxo, gerando surpresas no meio do caminho. Tudo aqui é arranjado, é quase, é copiado, é torto. E não deixa de ser bonito. Isso afeta o modo como eu vejo o mundo. O corpo tem o sotaque do lugar de onde ele é. Espaço das Artes.
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 12 (inteira); R$ 6 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

02/09. Domingo, 18h
Santo Amaro

palestras

Conversa sobre autonomia – Coletivo O12 (Votorantim –SP)
É um curso desenvolvido pelo Coletivo O¹² para compartilhar a pesquisa teórica desenvolvida pelo grupo, com textos, projeções de slides e vídeos. O curso desenvolve uma noção sobre o conceito de autonomia e de sua implicação nas práticas artísticas. Com eixo central na discussão de economia criativa o curso se dedica a problematizar esse conceito e torná-lo cada vez mais público na área da dança. Sala de Oficinas. Grátis. Não recomendado para menores de 14 anos.

02/09. Domingo, 14h
Santo Amaro

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