Pernambuco recebe exposição sobre mestres do coco pernambucano

Mais uma vez, a Exposição de Artes Visuais Mestres do Coco Pernambucano foi selecionada como vencedora do Prêmio Afro 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras, na categoria Artes Visuais. O 2° Edital Prêmio Afro contou com mais de mil e quinhentos projetos inscritos e apenas vinte iniciativas selecionadas e selecionou projetos de todas as regiões brasileiras, nas categorias de Teatro, Dança e Artes Visuais. A exposição foi premiada em 2010 e, agora, em 2012. A solenidade da premiação aconteceu no Rio de Janeiro, no Teatro Rival. A exposição itinerante de artes visuais ''Mestres do Coco Pernambucano'' foi concebida pelo Centro Cultural Farol da Vila – sob a coordenação-geral de Marcos Moraes – para contribuir com a preservação, valorização, manutenção e divulgação do ritmo, música, dança, mestres e mestras do coco pernambucano.  A nova itinerância acontece nos meses de julho e agosto.

A meta da iniciativa será atingir nesta segunda itinerância quatro regiões do Estado: Metropolitana (Cabo), Mata Norte (Nazaré da Mata e Tracunhaém), Mata Sul (Palmares e Rio Formoso) e o Agreste (Garanhuns,Limoeiro e Caruaru). O projeto é apresentado e patrocinado pelo Ministério da Cultura e a Petrobras, com a realização do Cadon (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves - RJ), em Parceria com a Fundação Palmares, e produção do Centro Cultural Farol da Vila, apoio cultural da Fundarpe, Governo de Pernambuco, Prefeitura do Cabo e Governo Federal.

A brincadeira do coco nasceu no Brasil colonial e se originou do encontro dos africanos, trazidos como escravos, com os índios brasileiros.   É justamente no Nordeste, em especial Pernambuco, que ela fixou raízes profundas, permanecendo viva até os dias de hoje como um ritmo genuinamente Afro-Brasileiro. A iniciativa ''Mestres do Coco Pernambucano'', repassa gratuitamente as comunidades das regiões abordadas, fotografias com perfis biográficos de mestres e mestras da cultura afro-brasileira do coco. A oralidade é outro importante destaque do projeto, transmitida através da participação ''ao vivo'' dos próprios mestres e mestras focados pela proposta, no contato direto com público alvo da exposição.

Programação:

Julho de 2012

16 a 20/07/2012 – Garanhuns - FIG 2012 – Faculdade AESGA, a partir das 14h.

23 a 25/07/2012 – Cabo de Santo Agostinho –- Engenho Trapiche - Comunidade Quilombola ''11 Negras''

26 e 27/07/2012 - Engenho Massangana – Escola Joaquim Nabuco

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