Cordel do amor sem fim aporta em Minas Gerais

Grupo em Penedo (AL). Foto: Divulgação

O espetáculo "Cordel do Amor Sem Fim" dentro da circulação realizada com o apoio do Prêmio Myriam Muniz de Teatro já realizou apresentações em Alagoas nas cidades de Penedo e Piranhas, em Sergipe nas respectivas Propriá e Canindé de São Francisco, em  Pernambuco perfazendo as cidades de Cabrobó e Belém de São Francisco e agora. irá percorrer Minas Gerais nas cidades de Januária e São Roque de Minas e a circulação se encerra na Bahia em Ibotirama e Paulo Afonso.

O projeto visa a circulação por cinco estados que fazem parte da Bacia do Rio São Francisco (Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e Minas Gerais), realizando dez apresentações gratuitas em cidades ribeirinhas e utilizando para isto, espaços alternativos como: associações de moradores, escolas, casas de farinha, estações ferroviárias, casarões antigos, terreiros de matrizes africanas e centros culturais.


As características regionais e culturais destas cidades podem ser facilmente encontradas no enredo da peça, pois a história se passa numa pequena cidade às margens do Rio São Francisco. Na cidade, moram três irmãs: a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza, essa se apaixona por um forasteiro que promete voltar. Assim, a moça passa a esperar todos os dias na beira do cais e de tanto esperar por seu amado, Tereza acaba virando uma pedra às margens do Rio São Francisco.

Outras duas ações complementares fazem parte do projeto: uma oficina de improvisação e interpretação teatral para jovens de 14 a 25 anos de escolas públicas municipais e estaduais das cidades participantes do projeto e simultaneamente todas as atividades serão registradas através de um diário de bordo publicado diariamente no blog do espetáculo (http://oposteoposte.blogspot.com.br/).

O grupo  O Poste: Soluções Luminosas trabalha em busca de uma ancestralidade teatral, onde as vertentes da matriz africana correspondem a base das questões ligadas as nossas origens culturais e sociais. O Grupo, que se caracteriza pela investigação teatral, teve em suas pesquisas iniciais teóricos como o diretor polonês Jerzy Grotowski, Eugênio Barba e Michael Chekhov. É nesse foco que o grupo vem há três anos, em uma atividade de pesquisa utilizando teóricos do teatro e a matriz africana, e a mesma utilizada também como base corporal dos seus atores. 

O grupo gere suas próprias produções de pesquisa voltadas para a interpretação e para os elementos que compõem a cena, pois o cenário, a iluminação, o figurino e a direção são feitas por integrantes do próprio grupo. O grupo é composto pelos integrantes Agrinez Melo, Eliz Galvão, Naná Sodré e Samuel Santos.

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