Do Choro ao Frevo: Paço do Frevo celebra Dia do Choro neste sábado

Quinteto Chorado Foto: Hugo Muniz | Paço do Frevo

 Dias 19 e 20, o museu lança o projeto Frevências, que estreia abordando a relação entre Frevo e danças pélvicas


Dia Nacional do Choro, celebrado em 23 de abril, dia do nascimento de Pixinguinha, ganha palco e aplausos no Paço do Frevo, neste sábado (20), às 17h, com o projeto “Do Choro ao Frevo”. A apresentação traz artistas expoentes dos ritmos para dialogar com esses dois grandes gêneros musicais e patrimônios imateriais culturais brasileiros. A programação desta semana do museu contou ainda com duas ações educativas realizadas na última quarta-feira, dia 17, alunos da Escola Municipal Santa Luzia, na Estância, recebem o projeto “Escolas Que Frevam”, uma semente que o Paço do Frevo vem plantando nas unidades públicas de ensino para estimular o ritmo entre jovens músicos e bailarinos de bandas marciais e fanfarras através de workshops. 


Nesta sexta-feira (19) e no sábado (20), é a vez do “Frevências”, novo projeto do departamento de Educação do museu focado em debates sobre arte, educação e pesquisa. Na edição de estreia, a pauta é a relação entre Frevo e danças pélvicas, como twerk e brega-funk.


CHORO E FREVO - “Do Choro ao Frevo” é um projeto do maestro, bandolinista, chorão e frevista Marco César, que traz ao Paço, desde 2016, o diálogo entre os ritmos. No show deste ano, marcado para sábado (20), às 17h, o repertório fará uma homenagem especial aos mestres Capiba e Edgard Moraes, pela passagem dos seus 120 anos de vida. Para a apresentação, o Quinteto Chorado, formado por Marco César (bandolim), João Paulo (cavaco), Pepê (violão de 7 cordas), João Victor (pandeiro) e Augusto Silva (surdo), convida Dudu Alves, José Arimatea, Gizelle Dias, Waltinho d’Souza e Naná Moraes.

ESCOLAS QUE FREVAM - Na missão de estreitar relações de crianças e adolescentes com o Frevo, o projeto “Escolas Que Frevam: Aqui Tem Diferença” vai até a Escola Municipal Santa Luzia, na Estância, Zona Oeste do Recife, nesta quarta-feira (17), às 15h. A ação do Paço do Frevo oferece a jovens músicos e bailarinos de bandas marciais e fanfarras workshops e vivências em Frevo, sua dança e música, através de uma formação com duração de duas horas.

“O Frevo é um patrimônio vivo e pulsante e faz muito sentido levá-lo para dentro das escolas, especialmente àquelas que têm uma vivência musical e de dança. É uma oportunidade dos alunos terem contato com a história do Frevo, com a história do Recife, juntamente com os estímulos para que o ritmo faça parte do repertório musical e coreográfico das bandas marciais”, explica Mônica Silva, gerente de Conteúdo do Paço.

Os encontros são conduzidos por grandes artistas do Frevo. A aula de música é apresentada por Serafim Neto, maestro, multi-instrumentista, produtor musical, arranjador e compositor; a de dança, por José Valdomiro “Minininho”, instrutor de Frevo na Escola Municipal de Frevo do Recife e coordenador e produtor nos coletivos Lúden Cia de Dança e Grupo de Dança Turma do Brinquedançar.

É a segunda vez que a Escola Municipal Santa Luzia está recebendo o projeto. Após a primeira oficina em 2023, os educadores voltarão para aprofundar passo e música com os jovens artistas. No dia 24 de abril, o projeto contempla a Escola Municipal em Tempo Integral Pedro Augusto, na Soledade, centro do Recife.

FREVÊNCIAS - Também espaço de pesquisa, o Paço do Frevo estreia seu novo projeto, o Frevências. Através de encontros gratuitos para debater arte, educação e pesquisa, a ação terá sua primeira edição nestas sexta-feira (19) e sábado (20), às 15h, com pauta voltada para o diálogo entre o Frevo e as danças pélvicas twerk e brega-funk. A condução é de Larissa Trajano, estagiária de Educação do Paço, junto à dançarina Briê Silva, ambas integrantes do coletivo Twerk Recife. 


Será uma formação teórico-prática em dança voltada para passistas, dançarinos de rua e pessoas interessadas no tema. A partir da pesquisa que realizaram sobre as danças pélvicas, Larissa e Briê explorarão a região do corpo como um lugar de força e resistência física para a prática em dança. Um encontro sobre o cuidado ao dançar e sua prática consciente, com foco na região dos quadris. As inscrições, gratuitas, estão abertas (link abaixo).



PAÇO DO FREVO - Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo é patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan e um um convite à celebração da vida. Por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, Paço do Frevo é seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.


O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, em 2024 o museu tem o patrocínio master do Nubank, o papel de mantenedor do Instituto Cultural Vale e o copatrocínio do Grupo  SulAmérica. Conta com o apoio do Grupo Globo e da White Martins.



SERVIÇO

Frevências

Sexta-feira (19) e sábado (20), das 15h às 16h30

No Paço do Frevo (Sala Tesoura)

Acesso com inscrições gratuitas através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScoR1QdRKBnEc3w9ts5X-QqMAB6tz_QQNL22YePpP1tXjCNhA/viewform 


Do Choro ao Frevo

Sábado (20), às 17h 

No Paço do Frevo (terceiro andar)

Acesso com ingresso do museu



Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | sábado e domingo, 11h às 18h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras

Site: https://pacodofrevo.org.br/
Instagram: @pacodofrevo


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