Sessão de leitura pública de Emilio neste fim de semana

Emilio, um dos mais recentes lançamentos da Cepe Editora, será apresentado neste sábado (27/01) numa sessão de leitura pública seguida de bate-papo com o autor, Wellington de Melo. A entrada é franca, mas é preciso retirar o ingresso previamente pela plataforma Sympla. O evento começa às 16h e termina às 18h no Furdunço - Café e Cultura, localizado na Tamarineira, bairro da Zona Norte do Recife.

“A leitura aberta de ficção é algo que se perdeu um pouco nos últimos anos por aqui, mas é muito comum em outros países. Fiz uma leitura prévia do primeiro capítulo, para um grupo pequeno de leitores antes do lançamento em Lisboa, no ano passado, e a experiência me agradou demais”, afirma o escritor, editor e professor do Colégio de Aplicação da UFPE Wellington de Melo. Ele vai ler um trecho do livro para leitores e leitoras.

Wellington De Melo -Foto crédito Rogerio Alves
De acordo com Wellington de Melo, essa sessão é diferente, porque é pensada para pessoas que já concluíram o romance ou estão no meio da leitura. “Será um espaço de trocas e de muito aprendizado para mim, sobre como o livro está sendo recebido. Emilio é de longe meu livro com a recepção mais rápida. A leitura vem num momento oportuno”, afirma.

Ambientado num futuro próximo, Emilio (Cepe-2023, 388 páginas, R$ 60) narra a história de Cláudia, professora autoexilada após sofrer ataques de ódio, que precisa regressar ao país onde vivia para cumprir a promessa feita a uma amiga de infância: cuidar de seu filho. Voltar para casa não estava nos planos de Cláudia, mas ela é atraída pela possibilidade de descobrir segredos do passado e reparar uma injustiça.

O livro poderia ser definido como “um romance especulativo, com elementos distópicos ou ucrônicos, mas seria reducionista”, diz o escritor. A história mostra “os efeitos do tempo sobre as pessoas, não só os efeitos físicos, mas como o tempo corrói os relacionamentos e as promessas que fazemos para nosso ‘eu’ do futuro, promessas que já não sabemos se podemos cumprir. É também sobre como o tempo altera nossa percepção do passado, da verdade e da mentira e como ela define nossas histórias pessoais e nossa História coletiva”, afirma Wellington de Melo.

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