Live debate a representação feminina na literatura
Michelle de Assumpçao |
“A literatura e também a arte, a vida profissional e a cidadania até, por muito tempo foi um terreno proibido às mulheres e praticado (por elas) de modo subterrâneo. Não apenas como objetificação no papel de musa, mas pelo esvaziamento da ideia de que as mulheres podiam expressar e produzir conteúdo e trabalho”, declara Jussara Salazar, uma das vencedoras do 6º Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, com o livro O dia em que Santa Joana dos Matadouros (Cepe-2020).
Pernambucana radicada em Curitiba (PR), Jussara Salazar afirma que, apesar das conquistas femininas, ainda há muito machismo nas áreas de literatura e arte. “Observe grandes prêmios e listas de livros”, destaca. “A presença das mulheres hoje no mundo, e também na literatura, traz consigo uma abordagem do feminino e suas lutas de modo natural e não apenas forjado pela ideia de que ‘agora eu posso’. Defendo o pertencimento às ideias e a essa produção como uma construção que, embora pareça nova, é muito antiga, tão ancestral e necessária como se sempre houvesse existido, o que de fato é a realidade”, avalia a escritora.Jussara Salazar
Kemla Baptista |
Serviço
O que: Conexões Literárias - Live A mulher por trás da história
Quando: 30 de março
Hora: 19h
Onde: Canais da Cepe (bit.ly/canalcepe) e da Secult-PE (youtube.com/SecultPE) no Youtube
Participantes: Jussara Salazar (poeta), Kemla Baptista (escritora e contadora de histórias) e Michelle de
Assumpção (jornalista)
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