HISTÓRIAS DA ILUMINAÇÃO COM JATHILES MIRANDA

Até diante de uma pandemia, se faz necessário mantermos a esperança e canais de comunicação. Com a quarentena do Codiv19, os artistas encontraram mil formas de manter o contato com seu público e com seus pares.

Nesta terça-feira, 16, às 16hs, acontece o bate papo do iluminador Leandro Barros com Jathyles Miranda, um dos mais aplaudidos iluminador cênico de Pernambuco.

Antes, que tal saber um pouco de jathyles Miranda e como ele enveredou pelo mundo cênico. Na fala dele: “Meus contatos com iluminação cênica ocorreu na adolescência, na escola do meu bairro. Sou amigo de infância de vários artistas do bairro, como os irmãos Amâncio (maestros Gil Amâncio) e maestro Forró (Orquestra Popular da Bomba do Hemetério). Nunca pensei em ser ator, meu interesse estava nos bastidores. Descobri esse interesse motivado por visitas que fazíamos aos teatros do Recife. Como todo movimento artístico de subúrbio, o dinheiro era escasso e por isso construíamos nossos equipamentos de maneira improvisada, tendo sucata como matéria prima. Éramos obrigados a ser inventivos...”

E ele continua seu relato: “O teatro/escola me ensinou técnicas que trago até hoje. Fazer me valer de fontes alternativas de luz, misturando esta tecnologia barata com equipamentos bem mais sofisticados, apontou um caminho que hoje considero minha marca, meu diferencial. Fui arrebatado pela arte! Deixei de estudar topografia e me joguei de vez na Iluminação cênica. Numa das$ visitas aos teatros conheci uma iluminadora (Triana Cavalcanti), que me deu uma grande oportunidade: um estágio prático no Teatro do Parque, em Recife.”

Desde então, Jathyles Miranda não parou. Foi iluminador da banda Mundo Livre S/A, até chegar na banda Cordel do Fogo Encantado, com a qual trabalhou 11 anos. Vários prêmios, vários caminhos.


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