A DANÇA QUE RESISTE
A Agenda Cultural do Recife, no intuito de colaborar com a reflexão sobre a arte neste tempo de pandemia, entrevista a bailarina e coreógrafa Maria Paula Costa Rego.
Manoel Constantino- Diante das atuais circunstâncias que vivemos, diante de uma pandemia cruel, qual é e qual será o papel da arte e, no seu caso como bailarina e coreógrafa, da Dança, no novo normal?
Maria
Paula - A arte se transforma
no tempo assim como o Homem. Na história da Humanidade a arte sempre
esteve presente, e sempre haverá de estar. Não tenho dúvidas de
que acharemos meios de nos expressar, tocar, sensibilizar e
transformar o outro, como sempre aconteceu. Neste momento
extremamente difícil pelo qual passamos, não temos resposta para
nenhuma questão, e sim a única certeza de que não podemos parar.
Já existem alguns experimentos artísticos que apontam caminhos, e
tenho certeza de que teremos muitos caminhos possíveis. Dialogar com
a tecnologia sem ideias pre-concebidas pode nos levar a soluções
inovadoras e interessantes. É tempo de nos reinventarmos.
Manoel
Constantino - Você tem atuado
como uma artista da area da dança nesta gestão do governo estadual.
Como promover o protagonismo da dança em Pernambuco neste momento de
crise sanitária tão grave?
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