A Academia Pernambucana de Letras lança, hoje, Projeto Cadeira 41 (Carlos Pena Filho)


Nesta segunda-feira, dia 2, às 15h, na sede da Academia Pernambucana de Letras, haverá o lançamento do Projeto Cadeira 41 com a conferência “Carlos Pena Filho, o guardião da claridade” a ser proferida pelo acadêmico Paulo Gustavo. O Projeto Cadeira 41 (que é imaginária, pois a casa só tem 40 imortais), pretende homenagear grandes escritores, já falecidos, que não entraram para a instituição.

 

Carlos Souto Pena Filho (1929-1960) foi um advogado, jornalista e poeta brasileiro, considerado um dos mais importantes poetas pernambucanos da segunda metade do século XX depois de João Cabral de Melo Neto. A poética de Carlos Pena Filho, carregada de oralidade e musicalidade, possui forte apelo pictórico. Visual e plástico, o poeta “pinta” o poema com palavras. Dono de um lirismo envolvente, é um poeta de imagens plásticas onde se destaca a cor, o movimento e a luz. Escreveu vários poemas tendo nos títulos a palavra retrato e cerca de uma centena contendo os nomes das cores ou referências a elas. Dentre estas, possuía forte interesse no Azul, a ponto de alguns afirmarem que trata-se de uma "poesia vestida de azul". Seu primeiro trabalho como poeta, o soneto “Marinha”, foi publicado em 1947 pelo Diário de Pernambuco. Em 1952, publicou o primeiro livro: "O Tempo da Busca


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