Desfile das Bandeiras celebra as tradições juninas, hoje
Foto: Andrea Rego Barros
Participam desta edição do desfile 12
bandeiras de agremiações e grupos culturais do Recife e de toda a Região
Metropolitana do Recife. A concentração das bandeiras começa às 16h, ao lado da
Igreja Madre de Deus
Hoje (28), as bandeiras tomam conta das ruas do centro da cidade para o
tradicional Desfile das Bandeiras Juninas, tradição das mais bonitas da
liturgia de São João, que faz homenagem aos santos e brinquedos populares que
compõem o ciclo festivo mais nordestino do ano. A iniciativa é da
Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura
Cidade do Recife.
Participam desta edição do desfile 12
bandeiras de agremiações e grupos culturais do Recife e de toda a Região
Metropolitana do Recife. A concentração das bandeiras começa às 16h, ao lado da
Igreja Madre de Deus. O cortejo, embalado pela Associação Musical 19 de
Fevereiro, Mendes e sua Banda e Som Brasil Banda Show, seguirá, a partir das
17h, pela Rua da Moeda, Mariz e Barros e Rua do Apolo até chegar na Praça do
Arsenal, onde as bandeiras serão recebidas pela Banda Junina Veneno. Encerrando
a programação, o espetáculo Forró de PE transforma o desfile em arrasta pé.
Origem - O desfile das Bandeiras Juninas foi criado em 1993, para manter vivas
as manifestações populares típicas do ciclo junino. A inspiração vem
principalmente do Acorda Povo, um desfile realizado em bairros do Grande Recife
e adjacências que costumava acontecer na madrugada do dia 23 para o dia 24
de junho e tinha o intuito de acordar a população para brincar o São
João.
Forró de PE – A partir das 19h, forrozeiros de todas as regiões do estado se
encontram na Praça do Arsenal, no espetáculo Forró de PE, para celebrar o forró
em todos os seus sotaques.
O espetáculo começa pela Região
Metropolitana, que será representada pela Bandinha Junina Veneno e por Toinho
do Baião, que perpetua o legado musical e até imagético de Luiz Gonzaga.
Depois deles, a Mata Sul será
celebrada pelo sanfoneiro do Cabo de Santo Agostinho Zequinha dos Oito Baixos,
que soma quase 40 anos de pé de serra. A tradição forrozeira da Mata Norte
subirá ao palco com o Forró de Matulão.
O Agreste será cantado pelo Trio
Lagoa Grande, do Sítio Mocotó, localizado na cidade de Surubim.
Do Sertão e da fartura e fertilidade
cultural daquele povo resiliente, Joquinha Gonzaga, sobrinho e também
descendente artístico do Velho Lua, será o representante.
Cada um desses artistas fará uma
apresentação de 40 minutos, levando litoral e Sertão para se encontrar e
arrastar pé no bairro portuário.
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