Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos tem estreia nacional em 15 de novembro
Documentário do diretor Sérgio Oliveira,
em parceria com os roteiristas Renata Pinheiro e Leo Pyrata, retrata um sertão
tomado pela massiva influência americana e desmistifica o ideário brasileiro de
uma região pura e genuína
O filme chega às telas de cinemas do país
a partir de quinta-feira, 15 de novembro, no Recife o filme
será exibido no Cine São Luiz paralelamente, realiza um
circuito alternativo pelo interior de Pernambuco, de 22 a 29 de novembro nas
cidades de Caruaru, Buíque, Belo Jardim, Serra Talhada, Triunfo e Arcoverde,
locação do longa.
Vencedor do Prêmio de melhor Direção de
Documentário no Rio Festival 2016, o longa-metragem Super Orquestra Arcoverdense de
Ritmos Americanos se revela uma surpresa experimental a partir do
próprio nome. Parceiros em várias produções - como os elogiados longas
“Açúcar” (2017) e “Amor,
Plástico e Barulho” (2013) e o premiado curta-metragem “Praça Walt Disney”(2011) -, os
pernambucanos Sergio Oliveira e Renata Pinheiro retomam a parceria,
juntamente com o roteirista Leo Pyrata, neste novo documentário, onde
apresentam um Sertão globalizado, esteticamente modificado, tendo como
premissa o registro, em tom fabular, da sexagenária orquestra de baile Super Oara, de Arcoverde (PE).
O filme toma como ponto de partida a
história e nome da Orquestra Super Oara, fundada em 1958 pelo músico Egerton
Verçosa, mais conhecido como o maestro Beto – uma
orquestra de baile de repertório internacional,
americanizado e de canções românticas. No enredo uma tradicional orquestra de
baile sertaneja, a SuperOara, anima festas de debutantes de vestidos vaporosos
e cores vibrantes. Enquanto isso, esse mesmo Sertão, território mítico do
imaginário brasileiro, é transformado em sua paisagem por grandes obras, ao
ritmo de máquinas e operários. Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos
Americanos é um documentário em tom fabular que faz um recorte de um sertão
contemporâneo onde alguns privilegiados celebram e outros menos afortunados,
animais incluídos, dançam, cantam, mas não são convidados para a festa.
Produzido pela empresa pernambucana Aroma Filmes
e distribuído pela Inquieta Cine, o
longa conta com os patrocínios do Programa Petrobras Cultural, do BRDE/Fundo Setorial do Audiovisual
(FSA)/ANCINE e incentivo do Funcultura/Governo de Pernambuco.
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