Teatro Apolo recebe a estreia de “A Ópera do Sol”

Foto: Allan Oliveira
A temporada tem início nesta sexta-feira (21), às 20h, no Bairro do Recife, e segue até o dia 30 de julho. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)

Com autoria de Adriano Marcena e direção de Carlos Carvalho, A Ópera do Sol fica em cartaz de sexta-feira a domingo, sempre às 20h, no Teatro Apolo, no Bairro do Recife. A classificação é de 12 anos. Incentivo: Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.

A Ópera do Sol é considerada um dos grandes desafios da dramaturgia brasileira para ser colocada em cena. Munida da sonoridade da cantoria de viola do Nordeste brasileiro, por isso “Ópera-Repente”, o autor dividiu sua estrutura da seguinte forma: Prelúdio (apresentação do conflito dramático), 1º - Ato Na Terra do Sol (exposição dos conflitos sociopolíticos no Sertão nordestino), 2º Ato - Altar do Sol (anunciação da religiosidade popular), 3º Ato - A Fúria do Sol (impotência humana diante das forças da natureza), e o Epílogo (síntese final).

Escrita em mais de 18 gêneros ou modalidades da cantoria de viola, o famoso repente do Nordeste brasileiro, a trama de A Ópera do Sol expõe o drama dos sertanejos em suas relações políticas, econômicas, socioculturais e de religiosidade. São José faz um acordo com os grandes latifundiários do Sertão pernambucano mandando chuva em abundância, desde que os coronéis dividissem o excedente dos plantios com a população mais pobre. Contudo, os coronéis descumprem o trato com o santo que, indignado, decide não mandar mais chuva para o Sertão e, sim, o sol em fúria para queimar as terras e o dinheiro dos exploradores.

Serviço:
A Ópera do Sol
De sexta-feira a domingo, de 21 a  30 de julho, sempre às 20h
Teatro Apolo - Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Classificação: 12 anos

Ficha técnica:
Elenco:
Beto Nery
Douglas Duan
Hermínia Mendes
Célia Regina Rodrigues
Katyuscia
Miguel Taveira
Thalita Gadêlha
Eduardo Japiassú
Angelis Nardeli
Tiago Brito

Texto:
 Adriano Marcena
Diretor: Carlos Carvalho
Assistente de Direção: Taveira Junior
Diretor Musical: Sandi Maia
Assistente de Direção Musical: Pita Cavalcanti
Gerência de Produção: Galharufas Produções (Taveira Belo Ltda.)
Produção Executiva: Taveira Junior
1º Assistente de Produção: José Antonio Taveira Belo
2º Assistente de Produção: Thalita Gadêlha
Preparador e Arranjador Vocal: Douglas Duan
Preparador Corporal: Raimundo Branco
Administração/ Elaboração do Projeto de Montagem: José Antonio Taveira Belo
Pesquisa Musical: Sandi Maia
Músicas: Adriano Marcena
Arranjos Musicais: Sandi Maia e Pita Cavalcanti
Músicos: Júnior Xanfer: Viola de 12 cordas; Samuel Lira: Flauta Transversal; Pedro Santana: Pandeiro e percussão; Pita Cavalcanti: Violão nylon; Sandi Maia: Piano, Violão nylon e Regência.
Plano de Iluminação: Jathyles Miranda
Figurinos e Adereços: Marcondes Lima
Cenários: Cláudio Lira
Gravuras: Carlos Carvalho
Assessoria de Imprensa: Gianfrancesco Mello
Fotografias: Allan Oliveira
Programação Visual: Cláudio Lira
Execução de Iluminação: Jathyles Miranda
Gravação da Trilha Incidental – Coro e Vozes: Estúdio Via Brasil
Engenheiro de Som: Stephan Hitzelberqer
Execução de Sonoplastia: Danilo Augusto
Plano de Maquiagem: Carlos Carvalho
Execução de Figurinos: Maria Lima
Execução de iluminação: Jathyles Miranda
Execução de Sonoplastia: André Almeida
Execução de Cenários: Coletivo Caverna, Charles de Lima, Evandro de Mesquita e Luiz Manuel
Camareira: Beta Galdino
Contrarregra: Gaguinho


A PRODUÇÃO: Fundada em fevereiro de 1994, a Galharufas Produções possui sucessivos trabalhos e, em seus 24 anos ininterruptos de atividade, tem sempre por objetivo o amor à arte, a dedicação exclusiva e um repertório de montagens com espetáculos de real valor artístico e estéticos, a ética e a excelência.

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