João Bosco revisita sucessos na Caixa Cultural Recife
João Bosco | Foto: divulgação |
Cantor apresenta o show Solo,
com obras clássicas da Música Popular Brasileira de 19 a 22 de abril
A Caixa Cultural Recife apresenta, de 19
a 22 de abril de 2017, o show Solo,
do cantor e compositor João Bosco.
No palco, o mineiro que completa 45 anos de carreira revisita seus maiores sucessos, além de canções pertencentes a quatro obras
clássicas da Música Popular Brasileira produzidas por Moacir Santos, Dorival
Caymmi, Tom Jobim e Sérgio Mendes. As apresentações acontecem sempre às 20h e
os ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00, estarão à venda a partir das 10h do dia 18,
exclusivamente na bilheteria do espaço. A Classificação Indicativa é livre.
João Bosco
se apresenta com voz e violão para entoar seus clássicos como ‘Quando o amor
acontece’ e ‘Papel Marchê’, mas também interpretar oito músicas pinçadas dos
discos ‘Coisas’ (Moacir Santos), ‘Canções Praieiras’ (Caymmi), ‘Você ainda não
ouviu nada’ (Mendes) e ‘The composer of Desafinado, plays’ (Jobim). A escolha
vem dos anos 1962 a 1972, quando Bosco executava à exaustão os 10 vinis que
possuía, ainda como estudante na vigorosa Ouro Preto. Os quatro discos de
‘Solo’ fizeram parte dessa leva, fundamental para a sua formação e carreira.
“Eu não sentia falta de mais música. A gente ouvia aqueles discos de uma
forma tão profunda que sabia a hora em que o instrumentista respirava e cada
detalhe de cada canção, até mesmo a série de improvisos”, rememora.
Gravadas
entre as décadas de 1950 e 1960, as obras são consideradas essenciais para os
amantes da boa música. ‘Canções Praieiras (1954), é primeiro álbum de Dorival
Caymmi, um dos primeiros a gravar composições próprias no formato voz e violão
em um Brasil que migrava do rural para o urbano. Em ‘Você ainda não ouviu nada’
(1962), de Sérgio Mendes, a obra de 1962 é marcada por arranjos de Moacir
Santos e seria o único disco em que Tom Jobim fez arranjos para instrumentos de
sopro. Em ‘The Composer of Desafinado, plays’, lançado em 1963, com arranjos do
alemão Claus Ogerman, Jobim toca o piano com a mão direita e a esquerda seriam
os acordes feitos ao violão. Já ‘Coisas’, álbum de estreia do pernambucano
Moacir Santos, em 1965, influencia até hoje gerações de músicos ainda devotos
de nomes como Baden Powell, Paulo Moura, João Donato, Nara Leão, Roberto
Menescal e Sérgio Mendes, entre outros.
Todos os
dias, após o show, haverá um bate papo entre João Bosco e a plateia. “O excesso
de informação que existe hoje é um convite ao esquecimento. Estes discos, eu os
utilizo até hoje e eles estavam comigo antes mesmo da minha estreia
profissional (em 1972). Há compositores importantíssimos na minha vida
autoral”, pontua Bosco, que já havia visitado repertórios alheios quando da
celebração de 40 anos de sua carreira através do CD e DVD ‘João Bosco, 40 anos
depois’
Serviço:
João Bosco -
Solo
Caixa
Cultural Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife
De 19 a 22
de abril, às 20h
Ingressos:
R$ 20 e R$ 10 (meia)– à venda a
partir das 10h do dia 18 de abril (meia para
estudantes, professores, clientes e funcionários Caixa e pessoas acima de 60
anos)
Informações: 3425-1915
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