Mostra sobre as torres sineiras dos bairros de São José e Santo Antônio segue em cartaz no Museu da Cidade do Recife até 6 de janeiro
Igreja de São Bom Jesus das Chagas (Igreja do Paraíso) Foto: Alexandre Berzin |
Símbolo
do Natal por anunciar o nascimento do menino Jesus, os sinos também
têm relevância histórica para o Recife. Até o início do século
XX, seus balados eram considerados um importante meio de comunicação
e serviam para anunciar não só eventos religiosos como procissões
e cerimônias fúnebres, como alertavam a população sobre
incêndios, revoltas e chegadas de navios. O Museu da Cidade do
Recife celebra o Natal “presentando” seus visitantes com uma
mostra fotográfica sobre as torres sineiras dos bairros de Santo
Antônio e São José.
A
projeção de imagens reúne fotografias das 19 torres sineiras dos
dois bairros históricos, incluindo as extintas torres das igrejas
dos Martírios e do Paraíso. A mostra possui registros do início da
década de 40 até os dias atuais.
“Patrimônio
barroco da cidade, as torres sineiras fazem parte da paisagem do
centro histórico e precisam ser preservadas. Nosso papel é
compartilhar esse acervo com a sociedade e promover a discussão
sobre o tema”, afirma a diretora do Museu, Betânia Corrêa de
Araújo. Ela lembra que a primeira construção do bairro de Santo
Antônio, quando ainda se chamava Ilha de Antônio Vaz, foi a torre
sineira do Convento de Santo Antônio, em 1606.
O
Museu da Cidade do Recife funciona de terça-feira a domingo, das 9h
às 17h.
Veja
onde estão as torres sineiras dos bairros de Santo Antônio e São
José:
Igreja do Divino Espírito Santo (1642)
Igreja do Divino Espírito Santo (1642)
Igreja
de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1725)
Convento
de Santo Antônio (1606)
Igreja
da Ordem Terceira de São Francisco (1702)
Igreja
Matriz de Santo Antônio (1753)
Igreja
de nossa Senhora da Conceição dos Militares (Século XVIII)
Igreja
de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (1630)
Basílica
e Convento de Nossa Senhora do Carmo (1687)
Igreja
de Santa Tereza de Jesus da Ordem Terceira do Carmo (1696)
Concatedral
de São Pedro dos Clérigos (1728)
Igreja
de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos (1684)
Basílica
e Convento de Nossa Senhora da Penha (1656-1869)
Igreja
de Nossa Senhora do Terço (1710)
Igreja
de São José do Ribamar (1653)
Igreja
de Santa Rita de Cássia (1783)
Matriz
de São José (1845)
Igreja
da Celestial Confraria da Santíssima Trindade (1855)
Igreja
dos Martírios (1796 – demolida em 1973)
Igreja
do Paraíso - (1791– demolida em 1944)
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