Som da Terra: Diogo Lins

Foto: Gianfrancesco Mello

Por Gianfrancesco Mello

Jovem com alma de poeta e destino de artista. Assim pode ser definido o recifense Diogo Lins, que nasceu no dia 17 de janeiro de 1984. Aos 10 anos, aprendeu a tocar violão sozinho e compôs suas primeiras músicas e poemas. A obra do cantor e compositor expressa um estilo pessoal e fala por si só com certa leveza melódica e batida sonora marcante. Na verdade, trata-se de uma mistura de estilos envolventes e intrigantes, que são regados a versos singelos e doces, além de ser possuidor de uma voz que confere personalidade a sua criação. 

Em 2003, Diogo ingressou na Escola de Artes João Pernambuco, no bairro da Várzea, para estudar violão clássico e técnicas vocais, aprimorando, cada vez mais, seus conhecimentos musicais. No mesmo ano, participou do I Festival da Canção, promovido pelos Correios, alcançando a premiação máxima nas categorias Melhor Intérprete e Melhor Música com Guerreiros do primeiro disco Diogo Lins Diogo Lins. Três anos depois, em 2006, tocou em bares do Grande Recife, não deixando de sonhar com os grandes palcos. Ainda em 2006, teve a oportunidade de mostrar seu trabalho no Mercado Mix Latino, realizado no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, como também no Burburinho Bar e Comedoria, no Bairro do Recife.

Foto: Flaviana Lima

Atualmente, vem desenvolvendo trabalho autoral intitulado de Diogo Lins. “Eu juntei os músicos e estamos trabalhando há seis anos, desde quando lançamos o nosso primeiro CD. O segundo trabalho, Diogo Lins Suaves, fiz apenas com o guitarrista Rogério Martins”, frisa. Além do cantor e compositor e do guitarrista, a iniciativa envolve Luizinho Batera na bateria e                                                                                                                                                                                                                               Tadeu Jr. na percussão. “Eu tocava samba, pois o meu primeiro instrumento foi um pandeiro e, ao mesmo tempo, usava o violão de amigos para cantar outros estilos. Quando ganhei dos meus pais o meu próprio violão, passei a me dedicar mais ao estilo MPB, além do tempero regional”, comenta o cantor.

O compositor lançará até o fim deste mês de setembro o CD Inevitavelmente, que acompanha um DVD gravado no estúdio, contendo seis faixas. “O projeto Inevitavelmente é um trabalho acústico e usa instrumentos como guitarra, percussão, voz, violão e violino. No momento, já estamos gravando outro disco e vamos lançá-lo no estado de São Paulo, mas ainda não decidimos o nome do álbum. Para aprimorar a nossa sonoridade, vamos adaptar o teclado ao nosso som, assim como o baixo”, pontua. Enquanto isso, Diogo Lins continua compondo músicas, gravando em estúdio e já possui mais de 500 canções.

Diogo Lins em estúdio. Foto: Flaviana Lima

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