Região do Vale do São Francisco recebe 8ª edição do Aldeia do Velho Chico

Banda de Fanfarra Paulo VI. Fotos: Divulgação

A partir desta sexta-feira (3) até o dia 18 de agosto, a cidade de Petrolina é palco para uma maratona de manifestações culturais na Aldeia do Velho Chico, que chega a sua 8ª edição em 2012. Desdobramento do projeto Palco Giratório na Região do Vale do São Francisco, o evento leva espetáculos teatrais, musicais e de dança, além de uma vasta programação de literatura, cinema, artes plásticas e fotografia para várias partes do município pernambucano. Durante os 16 dias da programação deste ano, o projeto movimenta cerca de 600 artistas e pouco mais de 50 grupos, esperando um público de aproximadamente 70000 pessoas.

“Estamos na oitava edição e o festival já está fortalecido, gerando grande expectativa na população local. Durante os últimos anos, vimos crescer a produção e o público na região e percebemos que os artistas locais tornaram-se mais críticos, já que trazemos espetáculos que dificilmente passariam por aqui“, afirma Jailson Lima, coordenador do festival. Nesta edição, a Aldeia do Velho Chico aumentou o número de ações gratuitas nas ruas e bairros da cidade, democratizando ainda mais o acesso à cultura. O festival tem palcos em lugares como as praças do Bambuzinho e Dom Malan, Ilha de Massangano e no centro comercial do município.

Maracatujaba
Outros espaços que receberão ações do festival são as escolas do município, e para isso, houve um investimento também em atividades formativas, com oficinas para alunos da rede pública de ensino. Professores e instrutores de artes também foram capacitados. Com isso, criou-se a Mostra Itinerante de Arte, que passa por dez centros educacionais da região durante o festival, levando espetáculos teatrais e de dança e promovendo um intercâmbio entre as escolas e a produção artística da cidade. 

Antes do início oficial, o público poderá ainda conhecer um pouco da história do projeto, através da exposição Memória Instantâneo – Retrospectiva Fotográfica da Aldeia do Velho Chico, em cartaz no Museu do Sertão. Na véspera da abertura, no dia 2, a partir das 20h, as artes visuais continuam em destaque, com a abertura da mostra “Figura, Paisagem e Natureza Morta”, na Galeria de Artes Ana das Carrancas, do Sesc Petrolina.

Tio Zé Ba
Como manda a tradição, a abertura do projeto ocorre com um grande cortejo pelas ruas de Petrolina no dia 3. Trata-se do “Abre Alas para o Velho Chico”, que tem concentração às 16h, no Sesc Petrolina, com destino a Porta do Rio, orla da cidade. No caminho e no destino final, se apresentarão atrações como os grupos Maracatujaba, Frevuca e Orquestra Sanfônica, Afoxé Filhos de Zaze, Samba de Véio, Caretas de Triunfo, Orquestra Arrebarba e artistas como a cantora Aurinha do Coco e o músico José Manoel. A Aldeia do Velho Chico recebe também importantes nomes da literatura como Elisa Lucinda, Marcelino Freire e Chico Pedrosa.
        
A programação só termina no terceiro sábado de agosto, com o Virarte. A Aldeia do Velho Chico promove doze horas ininterruptas de arte no Sesc Petrolina, das 16h do dia 18, às 4h do dia 19. A programação conta com atividades dos mais diversos gêneros artísticos, como o espetáculo de teatro infantil como “Rapunzel, Anjo de Candura, Coração de Rapadura”; espetáculos de dança como o “Dark Room”; e de teatro, como “Uma História com Ingredientes de Ficção e Realidade”, do Grupo Inversos; além de apresentações musicais, como as das cantoras Alessandra Leão e Taline Clara, que encerra a festa com o sol já nascendo no “Café Musical”, às 4h.

Para conferir a programação completa do festival, acesse:www.sescpe.com.br/aldeiachico

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