Exposição Raul Córdula na Galeria Janete Costa


Raul Córdula / Foto: Divulgação

Raul Córdula, 69 anos, pintor e curador de arte independente, há 3 décadas vive e trabalha em Olinda. Sua primeira exposição individual foi realizada em 1960 na Biblioteca Pública de João Pessoa. Na década de 60, sua convivência com artistas cariocas da época fez com ele se engajasse nos movimentos da arte de vanguarda brasileira. Desde então em sua pintura ocorreu uma sucessão de fases e caminhos ligados à pesquisa e experimentações.


Inicialmente, exposições no Nordeste (Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e no Rio de Janeiro (Galeria Verseau, 1965), começaram a construir seu currículo como pintor, posteriormente sua atividades como participante de instituições culturais, a UFPB principalmente, e sua atuação também como escritor de textos sobre arte como apresentações de exposições e artigos de jornal, fizeram-no atuar no campo da crítica de arte e se filiar à Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA.


Entre exposições no Brasil e na Europa, livros sobre suas memórias artísticas, e organização de oficinas de arte e seminários, Raul continua sua trajetória de artista voltado para as indagações críticas da realidade social brasileira – ARAGUAIA, Revolução de 30 e a Bandeira do Nego, repreção contra 
os estudantes em 1968, entre outras fases – e os aspectos simbólicos da geometria como meio de expressão.

Nesta exposição que realizará na Galeria Janete Costa do Parque Dona Lindú ele apresentará 9 aspectos de sua arte: Novas geometrias, Aquarelas de 1999, Bandeira do EGO (Made in PB – Feito em Chumbo), Araguaia, Exposição censurada em 1968 (obras original e repinturas), LIVRO, (livro de artista), A Gaivota Cega (para deficientes visuais), Desenhos de 1965, e País da Saudade (arte postal). Trata-se de um recorte de 52 anos de vida artística condensado nestas fases, 8 delas antigas, inéditas no Recife. Mas isto não esgota seu trabalho, não é uma exposição retrospectiva, ele porque pintou muito mais do que isto, é uma antologia, uma seleção de fases com obras existentes no seu próprio acervo.

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