Zé Cafofinho reativa sua Dança da Noite

 

 

Gravado em 2009, o lançamento revisita a obra do artista e é o primeiro de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes

 

Tramas de amor e tramoias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas, nas faixas de Dança da Noite, álbum do compositor e multi-instrumentista Zé Cafofinho, que está disponível desde o dia 21 de agosto de 2020 nas plataformas digitais. 

 

Gravado em 2009, o lançamento é o primeiro de uma trilogia que revisita a obra do artista, expoente da música pernambucana pós-manguebeat com vasto trânsito entre linguagens artísticas como o cinema, o teatro, a literatura, as artes plásticas e a dança.  O artista plástico e designer Mozart Fernandes (SP) assina o projeto gráfico da trilogia e recriou a capa do álbum.

 

Dança da Noite, faixa que intitula a obra, foi criada em parceria com Arnaldo Antunes, em uma composição marcante e atemporal. Também deste álbum, a música Xirley ganhou repercussão nacional ao ser regravada pela cantora paraense Gaby Amarantos. Destaca-se ainda a participação, na bem-humorada faixa Bigode, do maestro Rildo Hora, produtor musical de nomes como Martinho da Vila e Beth Carvalho. 

 

O produtor Entropia, integrante da Mamba Negra e filho do músico China, assina o remix 2020 da faixa-título; enquanto o paraense Waldo Squash, um dos criadores do eletromelody e líder da Gang do Eletro, ficou responsável pelo remix de Xirley.

 

Fiquei muito feliz por fazer parte desse trabalho. A textura sonora é muito legal, remete a um monte de coisas bacanas (África, Caribe, samba e Sertão), mas tem um lance ali muito próprio, original. E gosto muito das canções, com as suas letras fragmentárias bem interessantes", comenta  Arnaldo Antunes sobre Dança da Noite. 

 

O álbum foi integralmente gravado em home studio e mixado por Berna Vieira, velho parceiro das inquietações musicais de Zé Cafofinho. 

 

Sobre o Artista

Zé Cafofinho é o alter ego do músico Tiago Andrade, figura intensamente presente na cena musical que revelou bandas como Chico Science & Nação. Tiago traz para sua criação contemporânea a viola de arco – seu principal instrumento -, e desvenda novas possibilidades para uma realidade desenfreada de inúmeras produções musicais. Integrou bandas como Variant, Originais do Sample e Songo.

 

Faixa a faixa (por Zé Cafofinho)

1. Poço - Um tema dos Balkans e uma letra de 1993. Coisa que se tira da gaveta.

2. Xirley - Um breguinha que fala de sedução e café coado na calcinha.

3. Bigode – Rildo Hora me mandou a melodia e a harmonia por e-mail e respondi rapidinho com a letra.

4. Diké – música do saudoso Marco Axé, percussionista de Otto. Xirley, Bigode e Diké compõem uma ‘trilogia do adultério’.

5. Dança da noite – Conheci, em um carnaval, Rosa, filha de Arnaldo Antunes. Pedi o e-mail dele e enviei um mp3. A resposta veio um tempinho depois, já marcando um encontro para gravarmos.

6. Pra eles, pra elas Não sei como definir não. Pra dizer que é uma ‘afro-beat’, prefiro não definir.

7. Jasmim – Uma marchinha antiquíssima com um arranjo com cara de fanfarra do Leste Europeu.

8. Cana dura – É um reggae, mas pensei tanto em Cartola quando fiz essa música.

9. Vamos pra rua – Fiz a primeira frase na viola e repeti no pedal de loop. Na gravação, foi só viola, voz, bateria e a gaita de Rildo Hora.

10. Silêncio - Era um dia de sol, comecei a ler umas poesias horríveis numa revista e vi que bom mesmo era ir para a praia. Fiz a música.

11.Torcida - Uma crônica recifense.

12. Dança da Noite (remix) – Deixei esse remix na mão do Sunga Trio (China, Chiquinho e Homero Basílio). E Dengue colocou o baixo.

 

Ouça nas plataformas de streaming: http://tratore.ffm.to/dancadanoite

Siga:

Instagram: www.instagram.com/ze_cafofinho_

Facebook: www.facebook.com/zecafofinhooficial/

YouTube: www.youtube.com/channel/UCGPtKZcEPnQhJUUBHBIgtAg

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Exposição na Galeria Massangana conta a atuação do Ministério Público contra o racismo em diálogo com obras de jovens artistas

“Chupingole! As aventuras de um mangueboy’, uma comédia em cartaz no Teatro André Filho

CAIXA Cultural Recife apresenta mulheres de repente