A Agenda Cultural promove live para debater a cultura como ferramenta da cidadania.

  

Dando continuidade a programação de lives, realizadas nas quintas-feiras do mês de agosto, a Agenda Cultural do Recife traz os convidados Camilo Cavalcante (Diretor, Roteirista, Produtor); Mônica Lira (bailarina e coreógrafa) e Carlos Moura (empresário e produtor cultural), o encontro on-line vai abordar a cultura como ferramenta de Cidadania.

 

A live será transmitida pelo instagram da Agenda Cultural do Recife ( @agendaculturaldorecife_) e começa às 16h.

 

Entrevistados:

Camilo Cavalcante (Diretor, Roteirista, Produtor)

Nasceu no Recife, no dia 08 de outubro de 1974. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco. Realizou os vídeos Cálice; Hambre Hombre; Os Dois Velhinhos; Leviatã; Matarás; Alma Cega; Amorte e Ave Maria ou Mãe dos Oprimidos. Também dirigiu Ocaso, curta-metragem em 16mm. É roteirista e diretor dos curtas em 35mm: O Velho, O Mar e O Lago; A História da Eternidade; Rapsódia Para Um Homem Comum; O Presidente dos Estados Unidos; Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos e My Way. Produziu e dirigiu a série de TV Olhar, exibida pelo Canal Brasil. É idealizador e coordenador do projeto Cinema Volante Luar do Sertão, que exibe curtas-metragens gratuitamente em cidades do semiárido. Em 2014, seu primeiro longa-metragem de ficção, A História da Eternidade, estreou no Festival de Roterdã.

Fonte: MANSUR, Amanda. A Brodagem no Cinema em Pernambuco. UFPE. Recife, 2014.

 

Mônica Lira (Bailarina e coreógrafa)

A coreógrafa Mônica Lira, 56 anos, é diretora da companhia de dança contemporânea Grupo Experimental, que completa 26 anos.

Além do Recife, Mônica Lira tem uma relação intrínseca com Fernando Noronha.

“Meu pai foi transferido para o arquipélago no período em que ele era governado pelos militares (de 1942 a 1988). Eu adorava. Andava descalça, corria pela praia... Tinha muita liberdade. Morei lá até os 6 anos. Depois vim para o Recife, para alegria da minha mãe, que detestava morar em Noronha. Na época, não tinha luz elétrica e tudo era muito controlado. Só os militares podiam comer carne. Nós só comíamos peixe. 

Minha mãe me colocou no clássico. Mas tinha que ter muita disciplina e criança quer farra. Não gostei. Na época, tinha 7 anos.

Aos 11 anos, uma amiga me chamou para dançar jazz e eu gostei. Comecei a fazer dança moderna, balé e outras modalidades. E tive certeza de que era aquilo o que queria fazer para o resto da vida.

 

Espetáculos

A vida se manifesta no corpo. Na sua expansão, nos seus flagelos, dores, resistências. A vida se manifesta na cidade, que pulsa repulsa de memórias dos que ergueram seus edifícios, calçaram suas ruas, confundiram seus corpos com pedra, água, ar e cal. O espetáculo coreográfico Pontilhados – Intervenções Humanas em Ambientes Urbanos congrega um bando de subjetividades. Criado e dirigido por Mônica Lira, a montagem do Grupo de Dança Experimental, do Recife (PE), já passou por Porto Alegre (RS) em setembro e percorre as ruas de São Paulo neste fim de novembro.

Corpo humano e corpo-cidade. Pontilhados, encerra a trilogia de dançaIlhados, sob a direção e idealização da bailarina e coreógrafa Mônica Lira.

A trilogia começou com Ilhados – Encontrando as pontes ;(2010) e Compartilhados(2014).

Dentre outros trabalhos, ela já assinou alguns espetáculos como ‘Breguetu’, ‘Pontilhados’ e ‘Zambo’, todos do Grupo Experimental.

 

Carlos Moura (Empresário e produtor cultural)

Moura, como é carinhosamente chamado por seus amigos e clientes é proprietário do Teatro e Bar Mamulengo, espaço cultural no Recife Antigo dedicado a diversas manifestações culturais,

 

O Bar e Teatro Mamulengo abriga lançamentos de livros, recitais, teatro de mamulengo e também a festa Forró de 1 Real, com o legítimo ritmo pernambucano. "O nosso teatro está nos roteiros turísticos, vem turistas e pernambucanos para participar do forró e ver o teatro de mamulengos. Somos uma área turística e damos uma contrapartida oferecendo cultura de graça", comenta Carlos Moura.

"Nosso projeto cultural é feito sem apoio de nenhuma entidade pública, nem privada. Quem patrocina é o povo contribuindo voluntariamente.”

Há também parcerias com companhias de teatro e vários músicos.

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