21º Festival Recife do Teatro Nacional em cartaz nos teatros Luiz Mendonça e no Hermilo Borba Filho


A PELEJA DE LEANDRO NA TRILHA DO CORDEL

Celebrando a resistência da arte nordestina e a arte nordestina de resistir, ent a 21ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, continua atraindo excelente público e nesta quarta-feira, 20, dois espetáculos estão em cartaz.

No Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, às 20hs, A peleja de Leandro na trilha do cordel, do Grupo Imbuaça Produções Artísticas (SE) e no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife Antigo, às 19hs, Cartas, do Coletivo Caverna (PE)

Sinopse dos espetáculos de hoje

A PELEJA DE LEANDRO NA TRILHA DO CORDEL
Grupo Imbuaça Produções Artísticas (SE)
Dia 20, às 20h
Teatro Luiz Mendonça
O espetáculo mistura ficção e realidade para narrar a vida de um dos inventores da literatura de cordel, o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. A encenação, suave e brincante, conta a história do cordelista, misturada com as muitas histórias que ele criou.

Dramaturgia: Iradilson Bispo, Lindolfo Amaral e Manoel Cerqueira
Direção: José Rosa
Elenco: Carlos Wilker, Amadeu Pereira, Lindolfo Amaral, Iradilson Bispo, Humberto Barreto, Lidhiane Lima, Manoel Cerqueira, Rosi Moura e Talita Calixto
Cenografia, coreografia e designer: Iradilson Bispo
Figurino: Adereços e maquiagem: José Rosa
Técnico de som: Cristiano Andrade
Produção executiva: Lindolfo Amaral

CARTAS

Coletivo Caverna (PE)
Dia 20, às 19h
Teatro Hermilo Borba Filho
Unindo correspondências trocadas entre dois intelectuais brasileiros, Hermilo Borba Filho e Osman Lins, no período de 1965 a 1976, a peça retrata a tessitura poética e imagética do livro “Guerra sem Testemunhas”, assim como referências a outras obras de Osman Lins. Revela angústias sobre mercado editorial, questões sociais e de trabalho, partilhadas entre os dois amigos, nas constantes cartas que trocavam.

Direção: Luiz Manuel
Elenco: Fabiana Pirro, Cláudio Lira e Paulo de Pontes
Assistente de direção: Gabriel de Godoy
Iluminação: João Guilherme
Trilha sonora: Alexandre Salomão
Edição de vídeo: Gabriel de Godoy
Figurino: Giselle Cribari
Cenografia: Coletivo Caverna

Palestra – Embaixo dos palcos, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional também terá atividade. No dia 22, às 15h, a diretora do Instituto Martim Gonçalves, Jussilene Santana, ministrará uma palestra gratuita e aberta ao público, no Salão Nobre do Teatro Santa Isabel, sobre o Centenário de Martim Gonçalves, pernambucano que percebeu, ainda nos idos do século XX, a importância e a urgência de fomentar a criação de um ambiente de aprendizado permanente dedicado aos profissionais das artes cênicas e criou a primeira escola cênica do país, a Escola de Teatro da Bahia (UFBA).

Programação de 5ª a Domingo

PÁ(IDEIA) – PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO
Coletivo Grão Comum (PE)
Dia 21, às 19h
Teatro Hermilo Borba Filho
A obra retrata a prisão e o interrogatório do mais notório educador de todos os tempos no Brasil, unindo os temas da educação e das filosofias pedagógicas vivenciadas na Pedagogia da Libertação criada pelo educador Paulo Freire.

Texto e direção: Júnior Aguiar
Elenco: Daniel Barros e Júnior Aguiar
Operação de áudio e luz: Moacir Lago
Vídeo: Ricardo Maciel
Maquiagem: Luana Barbosa
Identidade visual: Arthur Canavarro
Fotos: Rogério Alves, Amanda Pietra e Diego di Niglio

APENAS O FIM DO MUNDO
Grupo Magiluth (PE)
Dia 22, às 20h
Teatro Luiz Mendonça
A mais recente criação do Grupo Magiluth apresenta um homem, ausente há bastante tempo, que retorna à casa da família para dar a notícia de sua morte próxima. O reencontro se dá em um domingo, ou ainda, ao longo de quase um ano inteiro.

Dramaturgia: Jean-Luc Lagarce / Tradução: Giovana Soar
Direção: Giovana Soar e Luiz Fernando Marques Lubi
Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Pedro Vagner
Desenho de luz: Grupo Magiluth
Direção de arte e design gráfico: Guilherme Luige

TRILOGIA DO FEMINICÍDIO
Criativo Soluções (PE)
Dia 22, às 20h
Teatro Barreto Júnior
Constituído por três peças, “Coisas que acontecem no Quintal”, “Triz” e “Aparecida”, o espetáculo é baseado em histórias reais de violências contra a mulher, denunciando o feminicídio e as diversas formas de violência que vitimam mulheres de diferentes contextos sociais cotidianamente.

Concepção, texto e direção geral: Eric Valença
Elenco: Gheuza Senna (Aparecida); Nínive Caldas e Laís Vieira (Triz) e Tati Azevedo (Coisas que Acontecem no Quintal)
Projeto de luz e operação: Luciana Raposo
Assistência e direção de movimentos: Lili Rocha
Figurino: Marc Andrade e Carol Monteiro
Trilha sonora: Sonic Junior
Produção: Danilo Carias / Criativo Soluções

SENHOR VENTILADOR
Grupo Bagaceira (CE)
Dias 23 e 24, às 16h30
Teatro Barreto Júnior
A peça infantil do Grupo Bagaceira, de Fortaleza conta, somente com gestos, uma história sobre amizade, envelhecimento, apego e sobre o que pode e o que não pode ser descartado, num espetáculo poético e divertido.

Roteiro, direção e sonoplastia: Yuri Yamamoto
Elenco: Yuri Yamamoto e Ricardo Tabosa
Assistência de direção: Rafael Martins
Cenário e figurino: Yuri Yamamoto
Iluminação: Tatiana Amorim
Produção: Rogério Mesquita

O AÇOUGUEIRO
Alexandre Guimarães Produções (PE)
Dia 23, às 19h
Teatro Hermilo Borba Filho
O Açougueiro é uma história de amor no Sertão nordestino, mostrando o lado sombrio dos sentimentos humanos. Trata-se de um monólogo recifense que aborda temas como discriminação de gênero, intolerância e feminicídio, através de nove personagens interpretados pelo ator Alexandre Guimarães, que recorre a toadas, aboios e demais manifestações da cultura popular.

Texto e direção: Samuel Santos
Intérprete: Alexandre Guimarães
Figurino: Agrinez Melo
Preparação vocal: Nazaré Sodré
Maquiagem: Vinícius Vieira
Operação de luz: Nardônio Almeida

AUTO DA COMPADECIDA
Texto de Ariano Suassuna e montagem do Grupo Maria Cutia (MG)
Dias 23 e 24, às 20h
Teatro Santa Isabel
O espetáculo narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro, acabando em uma epopeia milagrosa no Sertão, envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo.

Concepção e direção geral: Gabriel Villela
Elenco: Leonardo Rocha, Hugo da Silva, Mariana Arruda, Dê Jota Torres, Malu Grossi, Marcelo Veronez e Polyana Horta
Direção musical: Babaya, Fernando Muzzi e Hugo da Silva
Cenário e figurino: Gabriel Villela
Pintura de arte: Rai Bento
Iluminação: Richard Zairae Pedro Paulino
Consultoria de sonorização: Vinícius Alves

ORDINÁRIOS
LaMínima Circo e Teatro (SP)
Dia 24, às 20h
Teatro Luiz Mendonça
Em algum lugar, três soldados formam um pelotão improvável. Diante da angústia da espera, esmeram-se em treinamentos, até finalmente receberem uma missão. Quanto mais avançam pelo território inimigo, ficam evidentes os segredos que um esconde do outro e o quanto são inadequados para o mundo da guerra.

Texto: Newton Moreno
Roteiro: Newton Moreno, Álvaro Assad e LaMínima.
Direção: Álvaro Assad
Elenco: Fernando Paz, Fernando Sampaio e Felipe Bregantim.
Direção musical: Marcelo Pellegrini
Iluminação: Marcel Alani
Figurino e visagismo: Carol Brada
Direção de produção: Luciana Lima
Produção executiva: Priscila Cha

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