Nesta sexta (27), o grupo brasiliense Margaridas Dança apresenta espetáculo no Teatro Arraial, com mostra de videodança gratuita no sábado (28)

Súbito videodança. Foto: Breno César

Nesta sexta-feira, dia 27 de julho, é a segunda e última apresentação do espetáculo “Buquê”, com o grupo Margaridas Dança, de Brasília, sob coreografia e direção de Laura Virgínia, a partir das 20h, no Teatro Arraial, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (artistas, estudantes, professores e maiores de 60 anos com identificação). A obra – que estreou em outubro de 2011 na capital federal – é baseada no livro homônimo da coreógrafa, diretora, bailarina e escritora, Laura Virgínia, e, além de possibilitar emoções mescladas com a palavra propriamente dita, promove uma divertida mistura de estilos, do balé clássico, moderno, contemporâneo e jazz – influências de sua trajetória –, que resulta numa estética bem própria intitulada “dança kitsch”, tendo como ponto de partida estados energéticos diversos como fúria, prazer, leveza, amor e paixão.

Uma das características do grupo é usar tanto da obra literária quanto da biografia para inspiração na criação dos espetáculos. A ideia de “Buquê” surgiu para comemorar os 20 anos de carreira da coreógrafa Laura Virgínia, com foco em sua característica multimídia inquieta e apaixonada. No elenco, Beneto Luna Reis, Cleani Marques Calazans, Júlio César Campos e Laura Virgínia. A montagem é indicada para maiores de 14 anos. A equipe, atuante desde 2004 com criações que promovem o diálogo das linguagens da dança, literatura, música, videodança e performance, chega ao Recife graças ao Prêmio Klauss Viana, da Funarte (o projeto circula ainda por Beblém, João pessoa, Goiânia e Rio de Janeiro), e conta com produção local de Hudson Wlamir.


No sábado, dia 28, no mesmo Teatro Arraial, a partir das 14h, vão promover a oficina gratuita “Dança & Performance” (com inscrições já encerradas) e, a partir das 16h, com entrada franca, a Mostra de Videodança “Dança Para Tela”, dividida em duas sessões de uma hora cada. Na primeira parte, exibição dos videodanças dirigidos pela coreógrafa do Margaridas Dança,  Laura Virgínia: De água nem tão doce; Retina; Abs8 -S3-x0, eixo monumental dos prazeres, saída sorte e a série Pequenas Criaturas, quatro videodanças realizados pela coreógrafa em várias residências artísticas em Portugal e no Brasil. E, na segunda parte, exibição dos videodanças dos criadores: Entre Passos – Gustavo Fataki (São José dos Campos/SP); Súbito – Cia. Etc. (Recife/PE); Só no Sapatinho, de Luna Dias (Salvador/BA); e Borboleta, de Camila Oliveira e Olívia Aprigliano Orthof (Brasília/DF).

Serviço:
Rua da Aurora, 457, Boa Vista
3184 3057

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